Luanda -Trinta e oito mil profissionais da saúde serão formados até 2027, no âmbito do plano de formação emergencial gizado pelo Executivo, anunciou, segunda-feira, o Ministério da Saúde (MINSA).
Segundo uma nota a que a ANGOP teve acesso, a formação vai abranger todas as carreiras e diferentes níveis de ensino.
No documento, divulgado no quadro do 25 de Setembro, Dia do Trabalhador da Saúde, assinalado na segunda-feira, o MINSA reafirmou o seu engajamento no aperfeiçoamento do desempenho das unidades sanitárias dos níveis primário e secundário, dos cuidados primários de saúde e no aumento da cobertura universal de atendimento.
O objectivo é assegurar uma assistência médica e medicamentosa mais próxima das zonas de residências.
O MINSA assegurou o empenho na materialização dos programas de promoção da saúde e prevenção das doenças, que culminará com o reforço do trabalho, com outros departamentos ministeriais, para o equilíbrio dos determinantes sociais da saúde.
Garantiu ainda o contínuo trabalho no aperfeiçoamento da cadeia logística de medicamentos, suplementos, meios médicos e reagentes para melhorar a formação de cada funcionário, a satisfação profissional e a realização pessoal.
Conforme o MINSA, o Executivo continuará com a estratégia de recrutamento de mais profissionais, de acordo com as condições económicas e financeiras do país.
Destacou o espírito de compromisso e resiliência demonstrados ao longo dos últimos 12 meses, na “linha de frente da batalha pela saúde de todos os angolanos”.
Mostrou-se preocupado com o impacto do VIH/SIDA e os traumatismos causados pelos acidentes de viação.
Dados oficiais apontam que a rede sanitária nacional conta com cerca de 100 mil profissionais, para servir mais de 30 milhões de habitantes.
De acordo com os dados, para a necessidade de cerca de 28 mil médicos, para atingir-se o rácio recomendado pela Organização Mundial da Saúde (um médico para mil habitantes), sendo que o país conta, actualmente, com apenas oito mil.
O Sistema Nacional de Saúde conta, actualmente, por perto de duas mil unidades, das quais se destacam oito hospitais centrais, 32 hospitais provinciais ou gerais, 228 hospitais municipais e centros de saúde e 1.453 postos de saúde.SJ/OHA