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MINSA destaca resiliência dos médicos angolanos

     Saúde              
  • Luanda • Quarta, 26 Janeiro de 2022 | 06h06
Médicos em serviço (ARQUIVO)
Médicos em serviço (ARQUIVO)
Cedida

Luanda – O Ministério da Saúde (MINSA) destacou, esta quarta-feira, a capacidade de adaptação evidenciada pelos médicos, num período de resistência e de resiliência.

Em mensagem alusiva ao Dia Nacional dos Médicos, o departamento ministerial realça o facto de o actual momento ter colocado à prova o humanismo, a solidariedade e a competência dos profissionais angolanos. 

O MINSA destaca o papel vital que os médicos desempenham para garantir que o sistema de saúde se torne cada vez mais resiliente e funcional para salvar mais vidas.

“Todavia, não devamos deixar de realçar os constrangimentos e desafios que enfrentam num ambiente de alta exposição ao risco, em que dia e noite dão o seu melhor para tratar de quem precisa, tantas vezes privados das suas famílias”, assevera.

O ministério considera como notável a forma como se dedicam, com orgulho e empenho, para aliviar o sofrimento dos pacientes e manter o bem-estar de toda a população, numa manifestação de amor ao próximo e patriotismo, um legado que as gerações vindouras tornarão perene.

“A transmissão da Covid-19 só será efectivamente controlada com a participação activa, organizada e sustentada de toda a sociedade e das famílias, visando reduzir o risco de propagação da doença, contando-se para o efeito com aqueles que se encontram na linha da frente, os médicos e todos os trabalhadores da saúde, pela sua resiliência, pela sua comunhão de propósitos e pelo sentido humanitário com que revestem a prestação dos serviços à nossa população”, lê-se na mensagem.

Na óptica do ministério, o processo de vacinação contra a Covid-19 dá uma renovada confiança para apoiar o esforço nacional para debelar a pandemia, para se iniciar uma recuperação social e económica sustentada, garantindo às novas gerações um país mais justo, mais próspero e mais moderno.

“Nunca é demais enfatizar a importância da implementação por todas as unidades sanitárias e instituições das medidas para melhorar a segurança dos trabalhadores e de todas as pessoas que procuram os serviços, dando particular ênfase às medidas que promovam e implementem a tolerância zero à violência contra profissionais de saúde e promovam o seu bem-estar psicológico”, frisa.

Conforme o MINSA, o Executivo está a realizar um enorme investimento no Serviço Nacional de Saúde para o tornar cada vez mais robusto e equitativo.

“Para garantir o acesso a prestação de cuidados de saúde foram construídas novas unidades sanitárias, unidades sanitárias especializadas e todas elas equipadas com meios médicos modernos, um investimento acompanhado pelo reforço de capital humano, com a admissão de 25.465 profissionais de saúde, dos quais 2.399 são médicos, nos concursos públicos de 2018 e 2019”, reforça.

O ministério reafirma o compromisso do Executivo com a melhoria das condições de trabalho e de segurança assim como com a valorização dos médicos em todos os lugares.

O Dia do Médico Angolano foi instituído para aprofundar a reflexão sobre o exercício e o papel da actividade do profissional da medicina na sociedade angolana e os desafios que têm pela frente, com realce para questões ligadas à carreira profissional e acesso à formação contínua diante da necessidade de promoção do desenvolvimento da cultura médica e aperfeiçoamento do Serviço Nacional de Saúde.

A efeméride passou a ser assinalada desde a proclamação da Ordem dos Médicos de Angola, a 26 de Janeiro de 1991, homenageando todos os profissionais de medicina pelo contributo e participação activa na assistência aos pacientes e prestação de cuidados primários de saúde, quer em zonas urbanas quer em zonas rurais.

Dados oficiais apontam para a necessidade de cerca de 28 mil médicos, para atingir-se o rácio recomendado pela Organização Mundial da Saúde (um médico para mil habitantes), sendo que o país conta, actualmente, com apenas oito mil.

O Sistema Nacional de Saúde conta, actualmente, por perto de duas mil unidades, das quais se destacam oito hospitais centrais, 32 hospitais provinciais ou gerais, 228 hospitais municipais e centros de saúde e 1.453 postos de saúde.

A rede sanitária nacional conta com cerca de 100 mil profissionais, para servirem mais de 30 milhões de habitantes.





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