Luanda - A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, efectuou, este sábado, em Luanda, uma visita de constatação às obras de melhoria de algumas secções da Maternidade Lucrécia Paím, que visam a promoção de maior comodidade aos utentes e quadros profissionais.
Durante a visita, Sílvia Lutucuta referiu que acção pretende prestar um serviço mais humanizado e com um ambiente mais acolhedor para os utentes e às famílias, uma vez que estão a ser intervencionadas a enfermaria, uma área modernizada com 52 camas, e o laboratório central.
Estão a ser ainda intervencionadas, segundo a ministra, dois laboratórios, face ao número de cesariana que a instituição realiza na ordem dos 50 por dia, as áreas de colposcopia, cirurgia minimamente invasiva, e também a cirurgia ginecológica.
Os trabalhos de restauro da maternidade vão decorrer de forma faseada, até a sua conclusão em 2025.
Quanto aos equipamentos, a ministra da Saúde referiu que está tudo acautelado, uma vez que as enfermarias comportam hoje novas camas, televisão, bem como um ambiente mais acolhedor a nível dos gabinetes para os médicos.
Avançou ainda que já foram adquiridos os equipamentos dos laboratórios, faltando apenas o término das obras.
“Outra grande novidade é uma farmácia em cada piso, no sentido de melhorar o controlo da logística, dos medicamentos e dos insumos a serem utilizados”, sublinhou.
A maternidade Lucrécia Paím conta com uma média de 100 partos eutócicos e mais de 50 cesarianas por dia.
A maternidade é datada de 1938, aquando da viagem do presidente português António Óscar Fragoso Carmona a São Tomé e Príncipe e a Angola que, trazia na comitiva presidencial o ministro das Colónias, Francisco Vieira Machado.
Em 1972 recebeu o título de Maternidade Central, após a independência, foi baptizada por “Maternidade Lucrécia Paím”, em homenagem à heroína angolana, guerrilheira da luta armada, que combateu na guerra para a independência de Angola. ANM/SC