Luanda - A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, alertou, nesta segunda-feira, a população para se manter alerta em relação às tentativas de surgimento de falsas vacinas contra a Covid-19 no país.
A governante, que falava à imprensa no final de uma reunião de balanço da comissão multisectorial contra a Covid-19, destacou a necessidade da população não se deixar enganar e a denunciar as tentativas de introdução de falsas vacinas no país.
Conforme Sílvia Lutucuta, as autoridades sanitárias vão passar todas informações sobre o processo de vacinação tão logo o país receba as vacinas autorizadas e certificadas pela OMS.
Na passada sexta-feira, 4, a ministra anunciou que Angola prevê receber, até Abril de 2021, um total de 15 milhões de vacinas contra a Covid-19.
Conforme a ministra, que falava à margem do acto de lançamento campanha de vacinação contra a pólio, Vitamina A e sarampo, estas doses serão recebidas faseadamente.
Numa primeira fase, adiantou, chegarão ao país cinco milhões de vacinas, de um lote de 12 milhões, sublinhando que a previsão é receber 15 milhões até ao mês de Abril de 2021. "Não virão todas ao mesmo tempo. Serão cinco milhões na primeira fase. Até Abril teremos no país 15 milhões de doses", precisou.
Numa primeira fase serão vacinados os profissionais que estão na linha da frente no combate à Covid-19, como os da Saúde, e pessoas de risco (doentes).
Anunciou que Governo angolano está a trabalhar com a iniciativa Covax, formada pela Aliança Global para Vacinas e Imunização, Organização Mundial de Saúde (OMS) e Coligação de Inovações na Preparação para as Epidemias (CEPI), a fim de garantir que o país tenha acesso às vacinas quando forem disponibilizadas.
A governante avançou que a comissão está, igualmente, a trabalhar na aquisição de câmaras de frio para a conservação das vacinas. "Queremos que, tão logo sejam disponibilizadas, tenhamos as condições para a conservação, distribuição e aplicação", reforçou.
Relativamente aos voos humanitários, Sílvia Lutucuta informou que está previsto, nos próximos dias, o último para a China, no quadro do plano traçado pelo Executivo.
A ministra apelou também a população para evitar ajuntamentos familiares na época natalícia, como forma de se impedir contaminações em massa nesta altura do ano.