Luanda - A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, foi eleita co-coordenadora do painel do Órgão Intergovernamental de Negociação (OIN) para o Tratado da Pandemia e os processos de alteração do Regulamento Sanitário Internacional (RSI), durante os trabalhos da 73ª sessão do Comité Regional da OMS para África, que acontece de 28 de Agosto a 01 de Setembro próximo, em Gaborone, Botswana.
No certame, dividido em quatro painéis, os participantes estão a discutir e aprovar, entre outros, o documento sobre estratégias em saúde pública a nível do continente, bem como a estratégia para a implementação da Agência Africana do Medicamento (AMA)
De acordo com uma nota de imprensa, endereçada esta quarta-feira à ANGOP, a governante realçou, depois da sua eleição, a necessidade de se cumprirem com as metas das negociações, baseando-se na integração dos 55 países, olhando também para os aspectos políticos e de segurança.
Sílvia Lutucuta acrescentou que é importante recuperar o atraso e aproveitar as oportunidades para que cada Estado possa apresentar as suas contribuições até 2024, na Cimeira da União Africana.
ALMA
No âmbito dos trabalhos da sessão do Comité Regional da OMS, a ministra Sílvia Lutucuta participou, paralelamente, do painel sobre o Financiamento do Paludismo realizado pela Aliança dos Líderes Africanos contra a Malária (ALMA) e do Secretariado da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
Na ocasião, defendeu a importância de manter uma contínua abordagem multissectorial sobre o combate a malária, olhando para os determinantes sociais de saúde e ambientais, acrescentado que os Estados Membros devem aumentar a parcela de financiamento destinado ao sector da saúde e atribuir mais recursos financeiros para o controlo da doença.
Neste sentido, a titular da saúde lançou um apelo aos ministros das Finanças e às outras entidades para aumentarem o financiamento à saúde nos Estados Membros, porque só assim será possível vencer o combate à malária. VIC