Luanda - O Ministério da Saúde descartou, nesta sexta-feira, a existência de caso da doença da varíola do macaco em Angola.
O ministério tomou conhecimento, por via das redes sociais e alguma media digital, de imagens de um adolescente do sexo masculino, de 14 anos de idade, residente na cidade do Lucapa, província da Lunda Norte, com lesões cutâneas multiformes, gerando pânico no seio da população, por alegadamente estarem associadas à doença da varíola do macaco (Monkeypox).
O adolescente em causa encontra-se internado no Hospital Provincial do Dundo.
Segundo um comunicado do ministério, no âmbito do Plano Nacional de Contingência para o Controlo da Varíola do Macaco, o sector deslocou, ao Dundo, uma equipa multidisciplinar para investigação no terreno.
A averiguação incidiu no paciente, seus contactos, meio onde interage e demais determinantes de saúde passíveis de concorrer para um eventual surgimento da doença.
Em função disso, refere a nota, o ministério solicitou as amostras para análise laboratorial, que descartou a possibilidade de se tratar da varíola do macaco.
“Não só o paciente, sua família e comunidade não apresentam histórico de qualquer tipo de contacto com fontes de contágio, como os exames laboratoriais revelaram-se negativos em relação à doença”, menciona
Realça que existem várias doenças que provocam lesões da pele e, em caso de ocorrência destas, deve recorrer-se imediatamente à unidade sanitária mais próxima para a devida investigação e diagnóstico.
Garante que continua a acompanhar a evolução da doença nos países vizinhos.
Reitera ainda como medidas preventivas a lavagem frequente das mãos com água e sabão ou desinfectar com álcool gel, não caçar, nem comer a carne de macacos e roedores (ratos, camundongos, kambuíge e esquilos).
Devem ainda evitar a exposição directa à carne e sangue destes animais, o contacto físico com pessoas que apresentam os sinais e sintomas acima referidos, bem como materiais e utensílios por eles usados.
O Ministério da Saúde apela à Sociedade que mantenha a calma e serenidade, evitando disseminar informações não confirmadas ou de fontes duvidosas.
Cita que as únicas informações a considerar fidedignas são aquelas comunicadas pelos órgãos oficiais da saúde. EVC/OHA