Reactivado plano de contingência para impedir "varíola do macaco"

     Saúde              
  • Luanda • Segunda, 01 Julho de 2024 | 22h42
Sílvia Lutucuta, Ministra da Saúde
Sílvia Lutucuta, Ministra da Saúde
Francisco Miúdo-ANGOP

Luanda - O Ministério da Saúde reactivou, esta segunda-feira, o Plano Nacional de Contingência para dar resposta rápida à eventuais casos de “varíola do macaco”, de acordo com um comunicado de imprensa da instituição.

O documento refere que o plano, já em execução, tem como finalidade detectar precocemente a doença, confirmar casos suspeitos, identificar contactos, avaliar e monitorizar a propagação e evolução da epidemia, assim como a eficácia das medidas de controlo.

A varíola do macaco (Monkeypox) é uma doença causada por um vírus transmitido aos seres humanos a partir de macacos e roedores, que se manifesta através de febre, dor de cabeça e muscular, fadiga, íngua e erupções cutâneas generalizadas (lesões na pele).

O período de incubação da doença varia entre cinco a 21 dias.

Situação em Angola

Segundo o Ministério da Saúde, Angola não registou até ao momento casos da doença da varíola do macaco.

Garante que acompanha a evolução da doença nos países vizinhos e, na sequência, recomenda medidas preventivas, como lavar frequentemente as mãos com água e sabão ou desinfectar com álcool gel, não caçar, nem comer a carne de macacos e roedores (ratos, camundongos e esquilos), assim como evitar a exposição directa com a carne e sangue destes animais.

Recomenda ainda a se evitar o contacto físico com pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença.

A restrição abrange os materiais e utensílios usados por pessoas com sinais ou sintomas da doença, entre os quais vestuários, roupas de cama, toalhas, pratos, copos e talheres.

Aconselha igualmente o uso de luvas e roupas apropriadas durante o manuseio dos animais, inclusive no procedimento de abate, bem como às pessoas para se dirigirem imediatamente à unidade de saúde mais próxima, em caso de detectar alguns dos sintomas desta doença.

O Ministério da Saúde reitera o compromisso de manter invioláveis as fronteiras sanitárias de Angola, a fim de  evitar a chegada da doença ao país. EVC/OHA





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