Lubango - Dois mil 522 médicos angolanos estão a ser especializados em diversas áreas, no país, no quadro da acção de melhoria da assistência médica e medicamentosa à população e reduzir à procura dos serviços de saúde no exterior.
Segundo a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, que falava no 30º Conselho Consultivo da Saúde, 535 médicos recebem formação em medicina familiar e alguns dos quais a fazer a especialidade a partir dos próprios municípios.
Os restantes mil 987 estão a fazer 37 especialidades prioritárias, sendo que a maioria estão encaminhados em áreas que garantem os cuidados primários de saúde, como a ginecologia obstetrícia, pediatria, cirurgia geral, ortopedia, anestesia e saúde pública.
Sílvia Lutucuta informou que nos últimos dois anos, o Ministério da Saúde (MINSA) iniciou um programa de formação especializada em pós-médicos. Como resultado, adiantou, o país ganhou 415 novos especialistas em instrumentação, anestesia e reanimação, cuidados intensivos, ortoprotesia, nefrologia, obstetrícia, pediatria, puericultura e especialização de parteiras.
Sublinhou que o investimento nos recursos humanos é uma aposta prioritária, para aumentar o acesso aos serviços de saúde.
A força de trabalho no sector da Saúde passou de 65.294 profissionais para 87.161, nos últimos dois anos, elevando o número de médicos para 7.715.
Actualmente, o Sistema Nacional de Saúde e a Rede Sanitária compreendem duas mil 644 unidades sanitárias, sendo 15 hospitais nacionais, 25 hospitais provinciais, 45 hospitais gerais, 170 hospitais municipais, 442 centros de saúde, 67 centros materno-infantis, mil 880 postos de saúde e 37 outras infra-estruturas.