Menongue - O Centro de Medicina Física e Reabilitação de Menongue (Cuando Cubango) retomou, em Agosto último, a produção de próteses e órteses, cinco anos depois, resultante da reposição de energia eléctrica da rede pública à instituição.
O estabelecimento, com três fornos com a capacidade de produzir, em média mensal, 90 próteses e órteses, está a funcionar, numa primeira fase, com apenas um dos fornos.
Com a retoma da produção em Agosto último, o centro já assistiu 317 pacientes na área de fisioterapia e 96 em ortoprotesia, que culminou com a entrega de cadeiras de rodas, muletas canadianas, próteses e órteses.
Em declarações hoje, quinta-feira, à ANGOP, o director-geral do centro, Lourenço Jaime, informou que durante os últimos cinco anos a instituição ficou sem produzir próteses e órteses, por falta de energia eléctrica, facto que provocou a danificação dos aparelhos de produção.
O responsável considerou ter havido melhorias com a retoma da produção, embora com apenas um forno em funcionamento, dos três instalados e outros aparelhos de fresas, para a produção de próteses e órteses, cuja matéria-prima é adquirida em Luanda.
Lembrou que as reparações, no período em que a instituição ficou com fornecimento irregular de energia de um gerador, cingiram-se apenas ao atendimento aos pacientes que já eram utentes de próteses e órteses, bem como na entrega de muletas canadianas e cadeiras de rodas, na eventual solicitação, por partes dos pacientes.
Lourenço Jaime assegurou que no próximo ano a instituição vai trabalhar na recuperação dos dois fornos para repor a capacidade de produção, para dar resposta às necessidades de crianças e adultos.
Lembrou que com a paralisação da produção, os pacientes eram obrigados a se deslocar para as províncias do Bié, Huambo, Luanda, Cabinda, Malange e Uíge, com o propósito de terem acesso aos serviços de fisioterapia, ortoprotesia e psicologia funcional.
O Centro de Medicina Física e Reabilitação de Menongue, uma instituição que presta serviços de reabilitação sobre os cuidados com os pacientes que sofrem enfermidades do fórum de ortoprotesia e de fisioterapia a nível de reabilitação, conta, actualmente, com nove técnicos, dos quais seis de ortoprotesia.