Lobito – A maternidade do Lobito, na província de Benguela, está com uma média mensal de seiscentos e setenta partos, até ao mês de Abril deste ano, soube a ANGOP esta sexta-feira.
De acordo com o seu administrador, Alberto Saquessongo, de Janeiro a Abril foram registados dois mil e 691 partos, mais 549 em relação ao mesmo período do ano passado.
“Entre os partos registamos mil e 440 cesarianas este ano, contra os mil e 200 do ano passado”, informou.
Quanto ao atendimento geral de mulheres gestantes, este ano já passaram pela maternidade 21 mil e 232 contra os 20 mil e 589 de 2022, segundo aquele responsável.
Para garantir os serviços daquela unidade hospitalar, estão disponíveis dez médicos angolanos e um expatriado, bem como 134 enfermeiros e dezasseis administrativos.
Estão em curso algumas obras de melhoria, como a sala de natologia (espaço para acomodar os bebês depois do parto), salas de espera para as parturientes, consultórios para apoio ao Banco de Urgência, reabilitação do quarto de banho e um jango para os visitantes.
O administrador lamentou, no entanto, o comportamento de certas senhoras, visitantes, que não contribuem para o saneamento básico da unidade, colocando lixo em lugares impróprios, como garrafas plásticas de água no chão.
Entretanto, a maternidade vai deixar de funcionar no bairro da Restinga, a escassos metros da Administração Municipal, para juntar-se ao Hospital Geral do Lobito.
O facto foi confirmado recentemente pelo governador de Benguela, Luís Nunes, no final de uma visita para constatar as suas obras em curso e também do Hospital Geral do Lobito.
“Vamos construir a maternidade no recinto do Hospital Geral, para facilitar o acesso e os seus serviços as parturientes”, justificou o governador sem avançar datas.
Luis Nunes garantiu existir já uma rúbrica inscrita no orçamento de 2023 para a Saúde, onde vai subtrair os valores para a construção das novas instalações.
Segundo alguns “mais velhos” que dominam a história da cidade, desde a era colonial, aquelas instalações existem desde os anos 60 e antes de funcionar como maternidade, era pertença do Sindicato de trabalhadores. TC/CRB