Sumbe – Pelo menos 153 pessoas morreram vítimas de malária, no primeiro trimestre deste ano, na província do Cuanza Sul, num total de 187.725 casos registados, soube, esta segunda-feira, a ANGOP.
A informação foi avançada, na cidade do Sumbe, pelo supervisor provincial do Programa de Combate à Malária, Félix Espelhado, indicando que, comparativamente a igual período anterior, houve uma diminuição de 266 mortes, num universo de 185.077 casos notificados.
Deu a conhecer que o município do Amboim registou o maior número de óbitos, num total de 38 casos, seguido do Ebo (20), Sumbe (17) e Seles (15).
Na ocasião, o responsável salientou que o número de óbitos por malária diminuiu consideravelmente na região devido aos programas implementados pelas autoridades sanitárias.
Por esta razão, fez saber que o sector da Saúde vai continuar a consciencializar a população sobre a uso correcto do mosquiteiro, assim como a higienização do meio.
“É necessário redobrarmos os esforços, com vista o tratamento precoce da doença. Neste sentido, vamos continuar a distribuir os mosquiteiros e realizar consultas de rotina, pois muitas mortes têm como causa principal a chegada tardia dos pacientes às unidades sanitárias”, salientou.
A Malária é uma doença infecciosa febril aguda transmitida pela picada da fêmea do mosquito anopheles infectada por plasmodium. A sua prevenção passa pelo uso de mosquiteiros e repelentes, bem como combate às larvas dos mosquitos e outras práticas de saneamento básico.
Os sintomas mais comuns da doença são o calafrio, febre, dores de cabeça e musculares, taquicardia, aumentam do baço e em alguns casos o delírio.SN/MCN