Ondjiva- Oitocentas e 16 profissionais, entre enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêuticos, vão reforçar o sistema de saúde da província do Cunene, no quadro da quota adicional do último concurso público, autorizado pelo Ministério da Saúde (MINSA).
Trata-se de 366 técnicos médios de enfermagem, 41 licenciados em enfermagem, 200 técnicos médios de diagnóstico e terapêuticos e 86 superiores, 12 do regime geral, 65 vigilantes, 41 secretários clínicos (ex-catalogadores) e cinco condutores.
A informação foi prestada esta quinta-feira à ANGOP, pelo chefe de departamento de Estatística, Planeamento e Recursos Humanos do Gabinete da Saúde no Cunene, Alberto Ndeitapo, referindo que as vagas destinam-se aos candidatos que, apesar de terem tido notas positivas no concurso público de 2022, não foram admitidos por insuficiências de vagas.
Segundo o responsável, os profissionais serão admitidos pelo critério da necessidade e da nota mais alta obtida pelos candidatos.
Referiu que são vagas distribuídas em diversas categorias, dos quais 90 por cento do pessoal será enquadrado no futuro Hospital Geral de Ondjiva, a ser inaugurado no presente ano.
“Este é um processo especial que abrange apenas sete províncias e o Cunene é uma delas fruto do investimento em infra-estrutura que o Executivo tem vindo a implementar no sector”, ressaltou.
Entretanto, salientou que o processo de recepção de candidatos aptos e admitidos decorre de 13 a 24 do corrente mês, pelo que apelou aos profissionais seleccionados a remeterem a documentação junto do gabinete da Saúde.
A província do Cunene controla 158 unidades sanitárias, sendo um hospital geral, um da Missão Católica do Chiulo, seis hospitais municipais, 107 postos de saúde e 43 centros de saúde, assegurados por dois mil e 872 profissionais.
O Ministério da Saúde (MINSA) autorizou segunda-feira (13) uma quota adicional para a admissão de cinco mil e 511 profissionais no quadro do último concurso público do sector, realizado em 2022 e não admitidos na altura por insuficiência de vagas.
Os médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica do regime geral e trabalhadores sociais vão preencher vagas em sete unidades hospitalares das províncias de Luanda, Bengo, Moxico, Huambo, Cunene, Cuanza-Sul e Cuanza-Norte.
Serão contratados, por um período de dois anos, 68 médicos especialistas, 202 médicos gerais e 26 assistentes sociais. Os interessados serão submetidos a um exame prático.FI/LHE/PA