Dundo – Quatrocentas e cinco pessoas morreram de malária no primeiro semestre deste ano na província da Lunda Norte, menos 34 em relação ao período homólogo de 2022.
A informação foi prestada esta quinta-feira, no Dundo, pelo coordenador provincial do programa de luta contra a malária, Evaristo Quixilemba, sublinhando que as mortes resultam dos 162 mil e 986 casos registados, contra os 167 mil e 967 do mesmo período de 2022.
Disse que dos casos registados, o município de Chitato lidera a lista com 51.863, seguido do Cuango com 33.088, Cambulo (23.520), Lucapa (18.092), Xá-muteba (13.112), Capenda Camulemba (12.509), Caungula (3.663), Cuilo (2.977), Lóvua (2.807) e Lubalo (1.355).
Segundo o responsável, a diminuição de casos deve-se à cultura de prevenção da doença adoptada pelos cidadãos nos últimos anos, fruto das constantes campanhas de sensibilização e mobilização desenvolvidas pelas autoridades.
Por outro lado, lamentou o facto de muitas famílias optarem pelo tratamento tradicional, acrescentando que muitos casos chegam em estado terminal nas unidades sanitárias.
Apelou a população a evitar o tratamento tradicional, sob pena de perderem os seus entes, como tem estado a acontecer. JLV/HD