Ondjiva - Cento e 88 pessoas morreram de malária, de Janeiro a Setembro deste ano, na província do Cunene, num universo de 95 mil e 913 casos da doença diagnosticados pelas autoridades sanitárias da região, soube, esta quinta-feira, a ANGOP.
De acordo com o relatório da situação epidemiológica do Gabinete Provincial da Saúde, comparativamente a igual período de 2023 registou-se o aumento de 72 óbitos e 16 mil e 359 casos da doença.
Segundo a fonte, a incidência da malária no presente ano foi de 7,57 por cento, da mortalidade de 0,14 e a taxa de letalidade de 1.98%.
Relativamente ao VIH/SIDA, foram registadas 613 novas infecções, assim como 46 óbitos, com um decréscimo de 114 casos e dois óbitos.
No período em análise, o sector da Saúde registou cinco mil e 812 casos de desnutrição em menores de cinco anos, sendo que 107 resultaram em óbito, com uma redução de mil e 549 casos e nove mortes comparativamente a igual período de 2023.
O relatório indica ainda o registo de 23 mil e 96 casos de infecções respiratórias agudas, com 14 óbitos, contra 27 mil e 672 casos e 60 óbitos do período homólogo.
Quanto às doenças respiratórias agudas, foram notificados 14 mil e 810 casos, menos dois mil e 278, com 20 mortes, assim como 11 mil e 131 casos e um morto de doenças diarreicas, contra os 13 mil e 672 do ano de 2023 e 10 mortes.
O sector registou ainda mil e 327 casos de tuberculose, com 73 óbitos, menos mil e 149 do período anterior, bem como quatro mil e 393 casos de febre tifóide, contra os três mil 702 do ano passado.
A província do Cunene dispõe de 162 unidades sanitárias, sendo um hospital provincial, seis municipais, um missionário, 44 centros de saúde e 110 postos médicos.FI/LHE/MCN