Luanda – A província de Luanda registou, no primeiro trimestre deste ano, 361 mil 944 casos de malária que causaram 858 óbitos, mais 161mil 850 casos e 294 falecimentos em comparação aos três primeiros meses de 2021.
No primeiro trimestre de 2021 foram registados 200 mil 94 casos de malária e 564 mortes em consequência da doença, segundo a supervisora provincial de Luta Contra à Malária do Gabinete Provincial de Saúde de Luanda, Alice Arnaldo dos Santos.
Em declarações hoje, quarta-feira, à ANGOP, Alice Arnaldo dos Santos disse que apesar de Angola estar a viver a pandemia da Covid-19, a malária ainda é a primeira causa de morte na província de Luanda.
No mês de Março do ano em curso, as zonas com alto risco de malária foram os municípios de Viana (32 mil 816 casos e11 óbitos), Luanda (28 mil 356/58), Cazenga (27 mil 705/46) e Cacuaco (12 mil 975/56).
Alice Arnaldo dos Santos confirmou que todas as unidades primárias e secundárias da província de Luanda receberam anti-palúdicos para tratamento da malária simples e grave, através de um abastecimento feito pela Central de Compras e Aprovisionamento de Medicamentos e Meios Médicos (CECOMA).
Deu a conhecer que decorrem campanhas de fumigação domiciliar e extra-domiciliar a nível dos municípios, actividade que foi intensificada nos últimos dias, através da luta anti-vectorial.
Apelou a comunidade para redobrar as medidas de prevenção, eliminado os charcos de água nos quintais, a volta das casas, lixo, queimar pneus, não deixar água nos vasos das plantas, usar repelente e roupas compridas ao entardecer.