Caxito – Dezasseis casos de doença do sono foram diagnosticados, em 2021, na província do Bengo, pelo departamento Provincial do Instituto de Combate e Controle da Tripanossomíase (ICCT).
Os casos foram detectados nas localidades do Tabi (11), sede municipal do Ambriz (4), e Kicabo e Dande com um caso cada.
Este ano, o ICC registou, no primeiro semestre, apenas um caso novo.
Ainda assim, a situação é considerada preocupante, uma vez que a província é endêmica e propensa à doença.
As zonas mais endémicas da província são a comuna do Tabi e sede do Ambriz, Kixico, Muxaluando, Kicunzo e Ngombe (Nambuangongo), Piri e Kibaxe (Dembos), Cazuangongo e sede do Pango Aluquém, Kicabo, Úcua e Barra do Dande (Dande).
Por isso, o sector pretende continuar a realizar campanhas de sensibilização sobre os perigos que a doença representa para a população, bem como as formas de prevenção.
No âmbito da luta anti-vectorial, técnicos de ICCT em colaboração com os efectivos das Forças Armadas Angolanas (FAA), preveem realizar, nos próximos dias, acções de prospecção e de luta anti-vectorial nas localidades do Zala, Kixico, Kicunzo, Muxaluando e Onzo, município do Nambuangongo, num período de 20 dias.
Este ano, o Instituto de Combate e Controle da Tripanossomíase no Bengo montou, no município do Ambriz, 300 armadilhas nas localidades da Bela Vista e Tabi (Ambriz), que resultou na captura de quatro mil 598 moscas Tsé-tsé.
Em 2021, foram colocadas 844 armadilhas nas localidades da Bela Vista e Tabi (Ambriz) e Kicabo (Dande), com um registo de 226 mil 881 moscas Tsé-tsé capturadas.
A província do Bengo não regista casos de morte por doença do sono há dez anos.