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Cooperação com Brasil e Japão promove "parto seguro" na Huíla e Huambo

     Saúde              
  • Huíla • Segunda, 01 Abril de 2024 | 09h12
Parturientes na maternidade do Lubango
Parturientes na maternidade do Lubango
Amélia Oliveira - ANGOP

Lubango – Dezanove unidades sanitárias da Huíla e do Huambo estão a prestar melhores serviços à mulher grávida e aos recém-nascidos, graças à parceria com o hospital Sofia Feldman do Brasil e a Cooperação de Cuidados Primários de Saúde do Japão, soube hoje, segunda-feira, a ANGOP.

O programa tem uma duração de quatro anos e foi rubricado em Setembro de 2023, entre o Governo de Angola e os Ministérios da Saúde do Japão e do Brasil, com visa a  garantir mais qualidade às consultas pré-natal e um parto seguro em hospitais.

Em declarações esta segunda-feira, à ANGOP, o assessor-chefe da Cooperação Japonesa para a execução de projectos de humanização em saúde, Toro Sadamori, que visita à Huíla, afirmou que a implementação abrange nove municípios da província do Huambo e igual número da Huíla.

Fez saber que no caso da Huíla, foram identificados quatro unidades sanitárias do Lubango, duas da Matala e três da Cacula, que estão a ser equipadas com materiais básicos de consulta e observação, com o intuito de promover “bons indicadores" dos cuidados primários de saúde.

O objectivo, segundo a fonte, é reforçar a humanização do parto com o apoio dos Governos brasileiro e japones, bem como reforçar o planeamento familiar e dar solução com ferramentas indispensáveis.

Referiu que um dos desafios que está a ser alcançado é a melhoria do parto, porque até hoje muitas mulheres angolanas ainda fazem partos em casa, o que acarreta riscos, daí a importância dessa acção de melhoria da assistência em hospitais, o que é um incentivo pela busca da assistência especializada, “mais segura e confortável”.

Na mesma senda, o director do gabinete provincial da saúde da Huíla, Paulo Luvangamo, disse ser um projecto de “extrema importância”, dado o impacto que proporciona às políticas de cuidados primários de saúde às mulheres.

Ressaltou que a falta de informação sobre a necessidade de ter bebés numa unidade sanitária com equipamentos adequados, é uma situação que acarreta vários riscos às mães e às crianças.

Lembrou que só em 2023,  a Huíla registou um total de 42 mil partos, 70 por cento dos quais foram feitos por parteiras tradicionais ao domicílio.

Reforçou que o projecto da humanização dos cuidados primários de saúde traz um impacto positivo da assistência à mulher e ao recém-nascido. JT/MS





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