Lubango - A província da Huíla está desde Fevereiro último sem casos de Covid-19, numa altura em que a população deixou de aderir à vacinação, pelo baixo risco de contágio.
Até Fevereiro deste ano, a província registava em média, oito a 12 casos por mês, sem o registo de mortes, desde Agosto de 2023.
A informação foi avançada hoje, quarta-feira, à ANGOP, nesta cidade pelo director do Gabinete provincial da Saúde, Paulo Luvangamo, referindo que é “positivo” não ter-se registado casos, pois os hospitais não deixaram de testar os sintomáticos respiratórios, com hipóteses de diagnóstico.
O gestor assinalou que a província nunca parou de vacinar, o serviço está disponível em alguns centros de saúde, mas a população, pelo baixo risco de contágio, deixou de comparecer aos locais.
Covid-19, segundo o director, continua a ser um problema de saúde pública em qualquer parte do mundo, todavia apresenta um comportamento sazonal, com o qual as autoridades sanitárias locais aprenderam a lidar e, por isso, estão preparadas.
A província administrou até ao momento duas milhões 344 mil 654 doses de vacinas, destas um milhão 509 mil 471 são da 1ª dose, 490 mil 844 da 2ª, 203 mil 479 da dose única e 140 mil 860 da de reforço.
Trata-se das vacinas AstraZeneca, Pfizer, Sinopharm, Moderna, Janssen (Johnson & Johnson), administradas nos 14 municípios da província.
Desde Agosto de 2020, quando se registou o primeiro caso de Covid-19 na Huíla, a província tem um acumulado actual de quatro mil 048 casos confirmados, destes três mil 817 recuperados e 231 óbitos. EM/MS