Lubango – As autoridades da Huíla abriram o primeiro Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública, equipamento criado, este mês, para coordenar o sistema de informações, com vista a dar respostas eficientes à gestão de acidentes e epidemias.
Trata-se do primeiro centro de operações implantado no país, uma plataforma “essencial” para o gerenciamento de emergências em saúde pública e pode ajudar a evitar problemas comuns, como falta de uma liderança, situação que leva ao atraso na tomada de decisões, gerenciamento inadequado de recursos, e coordenação deficiente.
O equipamento foi montado por uma equipa do Programa Regional de Melhoria dos Sistemas de Vigilância de Doenças (REDISSE), um dos Projectos do Ministério da Saúde financiado pelo Banco Mundial (BM), informou hoje, sexta-feira, à ANGOP, o director provincial da Saúde, Paulo Luvangamo.
Fez saber que no dia 15 do mês em curso a província recebeu a visita da equipa do REDISSE e dos gestores seniores do Banco mundial, para avaliar os vários projectos por eles financiados, que inclui o Centro de Operações de Emergências de Saúde Pública.
Detalhou que o projecto está em implementação no país, mas a Huíla foi a primeira a disponibilizar, após a conclusão da criação de condições técnicas e de infra-estrutura, investimento que vai influenciar positivamente a capacidade de interacção no sector da saúde, pois traz como novidade a comunicação via rádio por satélite entre as unidades sanitárias, para fazer leitura de informações epidemiológicas a serem inseridas pelos municípios.
“Na Huíla já existe um sistema de comunicação, mas o mecanismo de implementação é que não é eficaz e com esse novo centro, a comunicação com Luanda e os restantes municípios será em tempo real, se tivermos com alguma crise epidemiológica a intervenção para contrapor será mais rápida, essa é uma tecnologia altamente avançada e acreditamos nós ser um ganho enorme que a província vai ganhar”, aludiu.
A equipa do Banco Mundial visitou o Laboratório Regional de Saúde Pública, que terá um financiamento após reestruturação, assim como o Hospital Central do Lubango, no âmbito do programa de formação que está em curso, pois a unidade sanitária será um pólo de formação identificado pela Unidade de Formação do Instituto de Especialização de saúde do Ministério. BP/MS