Huambo – Novecentos e 67 mil casos de malária foram registados, em 2024, na província do Huambo, contra 872 mil de 2023, informou, esta sexta-feira, o chefe local do departamento de Saúde Pública, Valentim Catolo.
Em declarações à imprensa, o responsável disse que esta região teve uma taxa de incidência de 341 casos por cada mil habitantes, quando em 2023 tinha uma taxa de 318.8 casos.
Apontou os municípios da Chicala-Cholohanga, Chinjenje, Ecunha, Londuimbali, Longonjo, Mungo e Ucuma, como os mais preocupantes, por se encontrarem em zonas de alto risco de transmissão da doença.
Quanto ao número de mortes, Valentim Catolo informou que, em 2024, foram registados 695 óbitos, contra 738 de 2023, o que perfaz uma taxa de letalidade de 0,7 por cento.
O responsável disse tratar-se de números preocupantes, apesar do tratamento médico/medicamentoso, gestão de casos e o desdobramento das autoridades sanitárias.
Apelou à população para não acumular as latas nos quintais, águas paradas, pneus, entre outros charcos, que servem para multiplicação de mosquitos nas residências, devendo optar sempre pela fumigação tradicional e dormir debaixo de redes mosquiteiras, para não apanhar a doença.
A província do Huambo tem uma população estimada em dois milhões, 830 mil 415 habitantes, distribuídos pelos municípios do Alto Hama, Bailundo, Bimbe, Caála, Cuima, Cachiungo, Chicala-Cholohanga, Chilata, Chinjenje, Ecunha, Galanga, Huambo, Londuimbali, Longonjo, Mungo, Sambo e Ucuma. ZZN/JSV/ALH