Hospital Josina Machel reduz mortes na área de maxilo facial

     Saúde              
  • Luanda • Quinta, 29 Fevereiro de 2024 | 10h30
Cirurgia maxilo facial
Cirurgia maxilo facial
Euridce Conceição-ANGOP

Luanda - A implementação das campanhas massivas de cirurgias no Hospital Josina Machel, na área de maxilo facial, permitiu a redução de oito mortes por semana para três mensalmente, informou , esta quinta-feira, o cirurgião daquela unidade , Agnelo Lucamba .

Em declarações à ANGOP, o médico referiu que esta redução deve-se igualmente à abertura do internato de especialidade, desde 2019.

Segundo Agnelo Lucamba , a maior parte dessas mortes ocorriam já na enfermaria, depois dos pacientes terem sido assistidos no banco de urgência.

O especialista afirmou que esta era uma situação bastante triste e preocupante, agradada pela carência de especialista que existia comparado com a demanda de pacientes.

“Era muito difícil conseguir manter estáveis os doentes, principalmente os que se encontravam em estado grave”, lembrou.

De acordo com o especialista, actualmente estão em formação, na especialidade de maxilo facial, 25 médicos internos, oriundos das várias províncias do país, para atender a demanda.

No banco de urgência, explicou, esses médicos fazem uma assistência imediata e muito mais detalhada e, ao subirem para a enfermaria, o quadro clínico dos pacientes já é considerado estável, apesar de ainda inspirarem cuidados.

Agnelo Lucumba que a unidade possui três médicos  nesta especialidade que, com ajuda dos internos, conseguem prestar uma melhor assistência a todos os pacientes.

Patologias frequentes

Informou que as patologias mais frequentes nesta área são os traumas e fraturas da face, tanto da mandíbula como da maxila, causados por acidente de motorizada, pela falta do uso do capacete.

Fez saber que também são frequentes, no banco de urgência, infecções odontogênicas, como celulites e abcessos, sendo estes a principal causa de óbito na área.

Apelou, por isso, às famílias a  evitar levar tardiamente os pacientes aos hospitais, porque isso complica mais o trabalho para os médicos, que muitas vezes pouco ou quase nada conseguem fazer para salvar o doente.

Já nas consultas externas, prosseguiu, as doenças mais frequentes são as malformações congénitas e tumores como fibromas, ameloblastomas, odontomas e tumores do osso.

O médico cirurgião frisou que, em média, são realizadas cinco a sete cirurgias electivas por semana, para remoção do tumor, desde o simples ao mais complexo. EVC/ART

 

 

 

 

 

 



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