Luanda - Mil e 156 profissionais de saúde vão assegurar os diversos serviços No novo hospital geral de Cacuaco "Heróis de Kifangondo", cujo destaque recai para o centro oncológico que está preparado para a prestação de assistência especializada de média e alta complexidade cirúrgica para todas as idades com atendimento pediátrico e obstétrico.
Segundo a ministra da Saúde, Silvia Lutucuta, que falava hoje, sexta-feira, durante o acto de inauguração da unidade hospitalar, dos 1.156 profissionais, constam 157 médicos, 503 enfermeiros, 260 técnicos de diagnóstico terapêutico, 212 de apoio hospitalar, 23 técnicos do regime geral e seis assistentes sociais, altamente qualificados que vão proporcionar também boas condições de ensino, aprendizagem e investigação científica.
Destacou a diversidade e alta qualidade dos equipamentos instalados nos vários serviços, com a existência de
ressonância magnética nos serviços públicos, o primeiro plastimógrafo ultramoderno no sector público e privado.
Realçou ainda que o serviço de oncologia está equipado com a tomografia de planeamento, uma sala de manuseamento de cistostáticos e um hospital de dia infantil para quimioterapia, com 12 cadeiras e um vasto serviço de apoio.
Para si, a unidade vai seguramente ser um catalisador para a formação de especialistas de vários domínios da medicina, da enfermagem , diagnóstico terapêutico, bem como no desenvolvimento de investigação científica de forma contundente.
“Vamos continuar a construir um sistema de saúde capaz de resolver as necessidades da nossa população, pois a nossa ambição é expandir o Serviço Nacional de Saúde (SNS), sendo a inauguração deste hospital geral um exemplo concreto da prioridade absoluta que o Executivo está progressivamente a empreender no acesso à população os cuidados de saúde de proximidade, eficientes, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a melhoria contínua da qualidade de vida de todos os cidadãos”, frisou.
A ministra enalteceu os ganhos que o novo hospital trará com a redução do número de pacientes, com necessidade de evacuação posterior do país, garantindo a prestação de serviços de média e alta complexidade.
Acredita que com todas essas condições de trabalho os profissionais de saúde alocados vão certamente garantir aos seus utentes um atendimento com mais alta qualidade técnica e científica, olhando para eles com profundo humanismo e respeito pelos mais típicos princípios.
Lembrou que, o sector social tem vindo alcançar ganhos relevantes melhorando a oferta dos serviços prestados aos cidadãos, o que tem impactado de forma positiva nos principais indicadores, como a redução da mortalidade em crianças menores de cinco anos, com aumento da cobertura da atenção integral à criança e adolescente, da cobertura pré-natal, do parto institucional, da redução da mortalidade materna infantil e o aumento da esperança de vida.
A construção de infraestruturas hospitalares em todos níveis da atenção está a ser acompanhado de um crescimento significativo da força de trabalho da saúde de diferentes categorias recrutadas ao longo dos últimos sete anos, com um aumento de 46.705 profissionais, o que perfaz 46 por cento da força de trabalho, dos quais 3.828 são médicos, 27.276 são enfermeiros, 10.273 técnicos de diagnóstico e terapêutico, 3.792 técnicos de apoio hospitalar, 1.443 técnicos do regime geral e 83 assistentes sociais.
Acrescentou ter-se dado início um processo de especialização dos recursos humanos para se garantir um atendimento de alta qualidade, tendo nos últimos anos especializado em 2.520, sendo 676 em pós-média, sendo 610 médicos de família que se encontram nos municípios e 1.253 pós média, no âmbito de um projecto de especialização em que se tem 38 mil profissionais de saúde.
Apelou aos utentes e profissionais a cuidarem e preservar o bem comum e o património público. EVC/PA