Camabatela - Mil e 754 profissionais de saúde, entre pediátras, cirurgiões, gineco-obstétras e intensivistas são necessários para assegurar o pleno funcionamento do Hospital Regional de Ambaca, província do Cuanza Norte.
A unidade sanitária que dispõe actualmente de 148 técnicos apenas, precisa ainda de médicos internos, imagiológistas, neonatologistas e gastro-enterologistas.
Por falta de especialistas, o serviço de ecografia e o bloco operatório, já equipado, estão inoperantes.
Em declarações hoje à ANGOP, sobre o funcionamento da unidade sanitária, o director-geral da instituição, Lúcio Mucage, defendeu o reforço do banco de sangue, assim como a criação de um pavilhão para tratamento de doentes com tuberculose, além de ambulâncias.
No capítulo epidemiológico, apontou a malária, com seis mil e 200 casos no primeiro semestre, como a principal causa de internamento no hospital.
Em declarações recentes à imprensa, o governador do Cuanza-Norte, João Diogo Gaspar, reiterou a necessidade de se recrutar mais médicos na província.
João Diogo Gaspar apelou ainda aos médicos enquadrados na província, que terminaram formação de especialidade em Luanda e no Huambo, para regressarem aos hospitais de origem, e dar resposta a necessidades da população.
A província controla 200 médicos e carece de mais 350 profissionais. LJ/IMA/YD
