Lubango – Os serviços de dermatologia do Hospital Central do Lubango, Dr. António Agostinho Neto, diagnosticam diariamente, em média, 45 pacientes com casos graves de dermatologia, com maior incidência para as de fórum bacteriano.
Só no primeiro semestre do corrente ano, o centro de dermatologia alistou seis mil e 750 pacientes com dermatologia, mais 2.885 comparado ao igual período de 2022, segundo deu a conhecer hoje, sábado, no Lubango, o médico dermatologista, Faustino Kapungo.
Fez saber que aquela unidade hospitalar tem diagnosticado, igualmente, casos de gemo-dermatose, cancros de pele, acnes, alergias, fungos, dentre outros que afectam em crianças e adultos provenientes do Cunene, Namibe, Benguela, Cuando Cubango e Cuanza Sul.
Sublinhou que uma das doenças mais frequentes têm a ver com o albinismo, que provoca alterações na produção de melanina, responsável pela pigmentação e protecção da radiação solar, além de promover a pigmentação da pele, cabelo e olhos.
De forma geral, segundo o especialista, os pacientes são atendidos em três consultórios correspondentes ao igual número de médicos, para dar cobertura à demanda e a procura.
Afirmou que apesar da adesão de pacientes no centro de dermatologia, nota-se à falta de informação por parte da sociedade, ou seja, dai a instituição estar a desenvolver um trabalho multidisciplinar do ponto de vista dermatológico, bem como nos aspectos sociológicos e psicológicos.
Nesta perspectiva, reforçou, o centro desenvolveu esta semana o primeiro workshop sobre dermatologia e venereologia, sob o lema:”A formação de especialistas como indicador de qualidade na assistência em dermatologia”. JT/MS