Malanje- As unidades hospitalares de referência e outras dos catorze municípios de Malanje, dispõem de medicamentos essenciais suficientes para atender gratuitamente as necessidades dos pacientes.
Trata-se sobretudo de fármacos, analgésicos, antibióticos, pomadas, entre outros, para acudir as doenças mais frequentes, como a malária, infecções urinárias e da pele, disenteria, bem como outras patologias.
A informação foi revelada hoje, pelo vice-governador provincial para o sector Político, Económico e Social, Franco Mufinda, em conferência de imprensa que visou desmentir especulações que circulam nas redes sociais, segundo as quais, as unidades sanitárias de Malanje carecem de medicamentos, devido as dívidas do Governo com as empresas fornecedoras.
O responsável realçou que as informações são infundadas, porquanto, o Governo faz compra agrupada anual de medicamentos, no valor de 497 milhões de kwanzas, dos quais 356 milhões provenientes do Programa de Combate à Pobreza para atender os 14 municípios e 141 milhões para os Hospitais Geral e Provinciais Materno-infantil e Sanatório, provenientes dos próprios orçamentos.
Explicou que a compra agrupada compreende 800 kits de medicamentos básicos, que incluem reagentes, seringas, termómetros e outros gastáveis, mas o Governo está a trabalhar no sentido de aumentar a quantidade, para que cada vez mais haja condições de assistência humanizada aos doentes.
Franco Mufinda explicou que o fornecimento é feito por uma empresa nacional, que venceu o concurso público e pretende-se melhorar cada vez mais, com o surgimento de outras componentes de financiamento, sendo que Malanje conta também com os apoios da USAID no combate à malária e da Central de Compras de Medicamentos e Equipamentos de Angola (CECOMA).
Por outro lado, o vice-governador apelou a população no sentido de se prevenir da malária e outras doenças decorrentes da época chuvosa, reiterando medidas como o uso de mosquiteiro, a eliminação de águas paradas, agasalho, entre outras, sobretudo por parte das crianças e mulheres grávidas, enquanto as mais propensas a contrair enfermidades.
Apelou igualmente para a procura de assistência sanitária por parte dos cidadãos nas unidades sanitárias dos referidos bairros onde residem, evitando sobrecarregar os Hospitais de referência e consequentemente condicionar o atendimento humanizado, dando a impressão de má prestação de serviço, sendo que a província conta com pelo menos 100 postos de saúde, para além dos Hospitais Municipais e Provinciais. NC