Luanda - A direcção do Hospital Geral de Luanda (HGL) suspendeu, segunda-feira, a médica em serviço no domingo, 17, por alegada negligência no atendimento do paciente Fernando João Cassule, de 15 anos de idade.
Em comunicado, o hospital informa que, naquele data, o menor deu entrada no Banco de Urgência de Medicina Interna, acompanhado por familiares, em estado clínico crítico, tendo sido acolhido pela equipa em serviço, mas por alegada negligência da médica foi a óbito.
Face à gravidade do sucedido, explica a Direcção da unidade hospitalar, foi criada uma equipa multissectorial de inquérito, composta por técnicos do Ministério da Saúde e do Governo Provincial de Luanda, para se apurarem os factos e os reais culpados.
Entre as medidas disciplinares, além da suspensão, enquanto decorre o inquérito, propõe-se em informar os órgãos de investigação afins e comunicar a Ordem dos Médicos de Angola, para o tratamento da matéria no fórum do código ético e deontológico.
O Hospital Geral de Luanda lamenta o ocorrido e apresenta à família enlutada os mais sinceros sentimentos de pesar, e diz manter o compromisso inalienável com a ética e a deontologia, para a humanização dos serviços.
Faz, igualmente, referência à agressão ao pai da vítima, pela médica, e reitera o compromisso de tudo fazer para, depois de apurar os factos, responsabilizar exemplarmente os implicados, por formas a se evitar que episódios desta natureza voltem a acontecer.
A unidade tem capacidade para mais de 300 camas e para atender diariamente 800 pacientes, contando com equipamentos tecnológicos avançados.
Conta as especialidades de pediatria, medicina, obstetrícia e ginecologia, cirurgia e ortopedia, fisioterapia, oftalmologia, hemodiálise e cuidados intensivos.MDS