Talatona – O governo angolano e os seus parceiros renovaram hoje, quinta-feira, em Luanda, durante a celebração do dia da Cobertura Universal de Saúde, o compromisso de acelerar o reposicionamento dos cuidados primários de saúde comunitária, visando a garantia da uma assistência de qualidade para todos.
O compromisso de renovação que destaca na necessidade de se reforçar as acções globais para a melhoria da saúde de todos, foi feita durante a cerimónia de celebração do dia da Cobertura Universal de Saúde, assinalado hoje , quinta-feira(12).
A ministra da saúde, Sílvia Lutukuta que falava à imprensa, disse que os resultados alcançados pelo sector com a cobertura de saúde são visíveis no aumento da cobertura vacinal, na redução da mortalidade materna institucional e da materno-infantil, no rastreio e controlo das doenças negligenciadas, crónicas não transmissíveis.
Como desafios da cobertura, a governante descreveu a melhoria dos trabalhos realizados na base, assim como a intensificação das campanhas feitas nas comunidades.
“Desafios são vários porque não temos de olhar só para o problema de saúde, mas fazer uma abordagem da doença, olhando para os determinantes sociais e ambientais, referiu.”
Segundo Sílvia Lutukuta, o país vai introduzir, a partir do próximo ano 2025, no Sistema Nacional de Saúde Pública, a vacinação contra a malária, com vista a reduzir a elevada taxa de mortalidade causada pela doença, tendo explicado que as solicitações estão a ser feitas, e tão logo se obtenha a resposta da fábrica, as mesmas vão ser disponibilizadas para todo o país. .
Quanto a campanha de vacinação contra o cancro do colo do Útero, prevista para Novembro de 2024, e adiada por razoes técnicas, arranca no primeiro trimestre de 2025, explicou a ministra,
Segundo rle, o Executivo angolano está a fazer um investimento em infra-estruturas no serviço nacional de saúde, aumentando a capacidade resolutiva nos três níveis de cuidados para responder às necessidades de saúde da população, desde os cuidados primários até às intervenções mais especializadas e complexas. Acrescentou ainda: “
Já o secretário de estado para a área hospitalar, Leonardo Europeu Inocêncio, que falava na abertura do evento, referiu que estudos recentes revelam que o investimento estruturante realizado no serviço nacional de saúde, reflectiu-se na melhoria dos principais indicadores de impacto de saúde materna e infantil.
Os investimentos permitiram, de acordo com o secretario de estado, que a mortalidade de crianças menores de cinco anos baixasse de 68 para 52 por mil nascidos vivos, enquanto a taxa de menores de um ano, de 44 passou a 32 por cada mil nascidos vivos e a materna baixou de 239 para 170 por 100 mil nascidos vivos, de acordo com o também médico.
“Apesar dos ganhos obtidos, precisamos ainda de fazer mais progressos para aumentar o acesso aos cuidados de saúde para todos e em todo o lado e alcançar o compromisso nacional com o nosso povo, disse.
Os participantes discutiram sobre o compromisso global para a cobertura universal de saúde, revitalização da saúde comunitária, desafios da saúde para todos e revitalização da vacinação de rotina.MAG