Ndalatando – Vinte e uma toneladas de alimentos foram enviados hoje (terça-feira) à localidade do Luinha, que se encontra em cerca sanitária, em consequência do surto de cólera que assola a região, desde o dia 14 do corrente mês de Março.
Em declarações hoje (terça-feira) à imprensa, antes de partir para o Luinha para se inteirar da situação, o governador do Cuanza Norte, João Diogo Gaspar, informou que o governo local está a levar o apoio logístico à população por causa da cerca sanitária decretada hoje na circunscrição coma duração de sete dias, podendo ser renovada.
Além dos alimentos, os populares vão receber roupa usada e água mineral, no quadro de um trabalho conjunto entre o Governo do Cuanza Norte e as Forças Armadas Angolanas (FAA).
O governador informou ainda que uma equipa do Ministério de Energia e Águas está a trabalhar no local para fazer o levantamento das necessidades para o fornecimento de água potável à região.
De acordo com Diogo Gaspar, ao contrário do se vincula em algumas redes sociais, que dão conta que a doença surgiu por consumo de água imprópria, a cólera deriva do contacto com cidadãos infectados de Luanda e Bengo.
Desmentiu a informação posta a circular nas redes sociais, reafirmando a vontade do governo em trabalhar para o bem-estar da população.
Garantiu que enquanto durar a cerca, a população, por orientação do Executivo, terá todo o apoio necessário no que toda à alimentação para que a mesma se sinta confortável, em relação a necessidades básicas.
João Diogo Gaspar lançou uma palavra de apreço à equipa de saúde e outros populares que de forma voluntária acorreram ao local para prestar assistência à população.
Saudou também as equipas das Forças Armadas Angolanas, dos Transportes e outras que se mobilizaram para a situação.
O governador reconheceu o empenho destes profissionais, afirmando que graças a eles se venceu a cólera na localidade do Luinha, Mucoso e Massangano.
O sector do Luinha tem mais de três mil habitantes. IMA/YD