Luanda – Os pacientes com síndrome de imunodeficiência adquirida (Sida/Hiv) e de tuberculose estão a ser assistidos com cesta básica, no sentido de prosseguirem com o tratamento nas unidades hospitalares, informou nesta sexta-feira, em Luanda, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta.
Segundo a ministra, numa primeira fase, o governo está apoiar as pessoas mais vulneráveis com estas doenças nas províncias de Benguela, Bié e Cuanza-Sul.
Ao intervir na terceira reunião ordinária da Comissão Nacional de Luta contra HIV/ SIDA e as grandes endemias, orientada pela Vice-presidente da República, Esperança da Costa, Sílvia Lutucuta referiu que a iniciativa resulta de recursos do Governo angolano ou recursos domésticos, com o apoio do Fundo Global.
O objectivo, clarificou, consiste em garantir que estes pacientes não desistam da medicação.
Angola possui cerca de 320 mil pessoas vivendo com o VIH. Em relação à tuberculose, o país possuía, até 2023, cerca de 70 mil casos, com uma tendência de redução para 68 mil.
Por outro lado, a ministra informou que o país registou, em 2024, um milhão, treze mil e trezentos e setenta casos de malária, um incremento de 15 por cento comparativamente ao ano 2023.
Conforme a responsável, Luanda, Cuanza-Sul e Huambo são as províncias mais afectadas, tendo em conta alguns determinantes sociais, como o saneamento básico, ambiente e as quedas fluviométricas.
Sobre a reunião, a ministra informou que serviu também para apresentar a proposta da lei de resposta integral ao vírus de imunodeficiência humana que visa reforçar a antiga lei do HIV/SIDA, com mais de 20 anos.
Foi discutido também o plano de comunicação, elaborado pelo Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação e Comunicação Social, para melhorar a literacia em saúde, por formas a trabalhar na promoção, prevenção e consciencialização da população.
A Comissão Nacional de Luta contra a SIDA e Grandes Endemias é o órgão governamental responsável pela coordenação da resposta nacional e angariação de recursos. MEL/OHA