Ondjiva- A expansão dos serviços de fisioterapia aos municípios, a promoção e dignificação da carreira, a literacia e a humanização dos serviços, constituem a aposta do Conselho Provincial da Associação dos Fisioterapeutas de Angola (ANFA), no Cunene.
A informação foi prestada esta quinta-feira à ANGOP, pelo presidente da referida associação, Joaquim Catombela, à margem da constituição da ANFA no Cunene.
Segundo o responsável, os serviços estão actualmente instalados apenas em duas unidades hospitalares públicas (hospital provincial do Cunene e o Hospital Geral "Simione Mucune") e outros dois consultórios privados na cidade de Ondjiva.
Disse que devido a estas limitações, muitos são os pacientes de outros municípios que têm que se deslocar a sede da província, para beneficiar de uma consulta ou acompanhamento.
Joaquim Catombela referiu que os técnicos enquadrados nestes municípios, que não dispõem de serviços funcionais, acabam por não desenvolver o trabalho por limitações das avaliações, diagnósticos e tratamento.
Fase a situação, argumentou que a aposta é advogar junto das entidades de direito para que nos próximos concursos públicos sejam enquadrados fisioterapeutas e criar condições de equipamentos necessários.
Outrossim, apontou o trabalho de literacia nas comunidades para terem conhecimento da função do fisioterapeuta, sobretudo no processo de tratamento e prevenção de doenças do fórum sintético ou funcional.
Entretanto, apontou como patologia do fórum genérico funcional voltadas no fórum geológico causada por acidentes cerebrovasculares, traumas, paralisia celebral, congênitas, desestruturação da coluna, articulações, músculos, ligamentos, entre outras.
O responsável, informou que diariamente são assistidos, na província, mais de 20 pacientes em consultas.
Actualmente, o Conselho de Fisioterapia do Cunene controla 45 membros, destes 25 são fisioterapeutas e 20 técnicos.
A Associação Nacional de Fisioterapia de Angola é uma organização sócio-profissional inserida na classe de Técnicos de Diagnóstico e Terapêutico, reconhecida em Diário da Republica III, serie Nº 182 de 29 de Setembro de 2016.FI/LHE/SEC