Cambulo - A governadora da Lunda-Norte, Filomena Miza, orientou sexta-feira, o gabinete provincial da Saúde a reforçar a vigilância epidemiológica ao longo da fronteira com a República Democrática do Congo (RDC), para bloquear a entrada da varíola do macaco no território angolano.
A província da Lunda-Norte partilha uma extensão de 770 quilómetros quadrados de fronteira com a República Democrática do Congo (RDC), sendo 650 terrestres e 120 fluviais, facto que coloca as autoridades em alerta máximo.
As autoridades locais têm garantido a segurança em termos de vigilância epidemiológica nas províncias da RDC que fazem fronteira com a Lunda-Norte, designadamente Kassai, Kassai Central, Lualaba e Kwango.
Em declarações à imprensa, no final da visita de constatação ao posto fronteiriço do Tchicolondo, Filomena Miza orientou as autoridades sanitárias no sentido de intensificarem as acções de sensibilização nas comunidades, sobre as medidas de prevenção do vírus.
Segundo a governante, é importante que os cidadãos que residem ao longo da fronteira saibam as formas de transmissão do vírus e as medidas de prevenção, para que possam estar permanentemente em alerta.
Fez saber que durante a interação com as autoridades da RDC foi descartada a existência de qualquer ameaça, nas províncias que fazem fronteira com a Lunda-Norte (Angola) e a necessidade das autoridades sanitárias dos dois países continuarem em alerta máxima.
Angola está no nível 2 de alerta da cólera, pelo facto de ainda não se ter registado nenhum caso de surto, que já teve um registo na RDC, desde 2023.
A varíola dos macacos é uma doença que se está a propagar rapidamente, com sintomas ligeiros, transmitida sobretudo através do contacto direto com lesões cutâneas. HD