Luanda – O Ministério da Saúde (Minsa) reafirmou, esta sexta-feira, que mantém activo o estado de alerta para evitar a entrada no país de casos da varíola dos macacos.
A varíola dos macacos é uma doença rara provocada por um vírus que causa sintomas como calafrios, dores musculares, cansaço excessivo e o aparecimento de bolhas e feridas na pele.
A transmissão da enfermidade pode acontecer através do contacto próximo e prolongado com as feridas e secreções respiratórias liberadas pela pessoa infectada ao tossir ou falar.
De acordo com uma nota chegada à ANGOP, a propósito da declaração da varíola dos macacos como emergência de saúde pública anunciada pela União Africana (UA) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Minsa informa que ainda não se registou casos da doença em Angola e reitera que, caso isso acontecer, será de imediato detectada e dado o tratamento próprio recomendado.
Face ao aumento de casos da doença, agravada pelo surgimento de uma nova variante em alguns países africanos, o departamento ministerial recomenda a população a manter as medidas de protecção individual e colectiva, designadamente lavar frequentemente as mãos com água e sabão ou desinfectar com álcool gel e usar luvas e roupas apropriadas durante o manuseio dos animais nos procedimentos de abate..
De igual modo, exorta a população a evitar o contacto físico com pessoas que apresentem os sinais e sintomas acima referidos, bem como materiais e utensílios por eles usados, não caçar, nem comer a carne de macacos e roedores e evitar a exposição directa ao sangue destes animais.
No caso de detectar algum dos sintomas deve-se dirigir imediatamente à unidade de saúde mais próxima.
O Ministério da Saúde apela à sociedade a manter a calma e serenidade, evitando disseminar informações não confirmadas ou de fontes duvidosas, garantindo que as únicas informações a considerar fidedignas são aquelas comunicadas pelos órgãos oficiais.MCN