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Executivo reafirma compromisso de aproximar serviços nas comunidades

     Saúde              
  • Luanda • Quarta, 17 Maio de 2023 | 07h29
Complexo Hospitalar de Doenças Cardiopulmonares Cardeal Dom Alexandre do Nascimento
Complexo Hospitalar de Doenças Cardiopulmonares Cardeal Dom Alexandre do Nascimento
ANGOP

Luanda- O Ministério da Saúde (MINSA) reafirmou, na terça-feira, o  comprometimento em continuar a trabalhar para a melhoria da saúde da população e  reposicionamento dos  unidades de saúde primária, incluindo o sistema de saúde.

Ao intervir na cerimónia comemorativa do 75ª da  Organização Mundial da Saúde (OMS), o secretário de Estado para a Saúde Pública, Carlos Alberto Pinto, avançou que os resultados alcançados pelo Executivo, nos últimos anos, na área da saúde, incluem a construção e apetrechamento de novas unidades sanitárias, o aumento significativo do número de profissionais de saúde de diferentes categorias recrutados ao longo dos últimos anos e os esforços de capacitação e retenção dos profissionais de saúde.

Conforme o responsável, o investimento estruturante realizado no Serviço Nacional de Saúde refletiu-se na melhoria dos principais indicadores do programa da saúde materno-infantil e nutrição, nomeadamente no aumento da cobertura de pré-natal, do parto institucional e da redução da mortalidade materna institucional.

Carlos Alberto Pinto deu conta que tais acções se reflectiram também no aumento da atenção integral à criança e ao adolescente, aquisição de emergência de leites terapêuticos e a reposição de produtos suplementares, contribuindo na diminuição da taxa de letalidade por malnutrição.

Relativamente às grandes endemias, destacou que, apesar do aumento de casos de malária, houve uma redução da taxa de letalidade, devido à melhoria no acesso e diagnóstico precoce e ao tratamento adequado.

Para Carlos Alberto Pinto, a transformação digital permitiu o reforço do sistema de informação sanitária e epidemiológica e o desenvolvimento de investigação em saúde, permitindo a tomada de decisões oportunas e a melhoria da gestão, devido à extensão de plataformas inovadoras para o controlo da logística, dos indicadores de saúde e para o registo nominal das pessoas, com particular destaque para a resposta à Covid-19.

“Angola tem hoje um Serviço Nacional de Saúde mais forte e resiliente. Isto é indubitável. Contudo, ainda há muito por fazer para que se aumente a oferta de cuidados de saúde primários, o acesso a todos e em qualquer lugar e se continue a perseguir o compromisso nacional para com o nosso povo de lhe ir proporcionando uma vida mais saudável e mais longa”, disse.

Angola, avançou, continua a contar com apoio da OMS e de outros parceiros para o fortalecimento dos cuidados primários de saúde, visando garantir que a equidade no acesso aos serviços de saúde, principalmente para os grupos mais vulneráveis, tais como as mulheres,  crianças e idosos, seja acelerado e o país possa avançar para o alcance da Saúde Para Todos.

“Temos a convicção de que, reforçando as parcerias, a coordenação, os investimentos, a integração e a inovação na saúde, podemos juntos enfrentar desafios persistentes e garantir a Saúde Para Todos”, asseverou.

A ambição, disse, é expandir o Serviço Nacional de Saúde, colocando o cidadão no centro da actuação, dando prioridade absoluta à proximidade dos serviços de saúde com o fortalecimento dos cuidados de saúde primários para que se possa acompanhar e prestar cuidados humanizados às pessoas ao longo do ciclo de vida.

De acordo com o responsável, a parceria entre a OMS e o Executivo tem sido crucial para a melhoria da saúde das populações a vários níveis, pelo que auguramos que se reforce e fortaleça, nomeadamente no reforço da melhoria do acesso aos serviços de saúde de qualidade, particularmente aos cuidados de saúde primários, a nível da atenção primária, aumento das taxas de cobertura da vacinação de rotina e a integração da vacina contra a Covid-19, redução significativa do nível de malária, tuberculose, doenças diarreicas, pneumonia, doenças crónicas não transmissíveis, desnutrição aguda e crónica, aumento da quantidade, qualidade e distribuição dos recursos humanos e melhoria do sistema de informação sanitária.

Angola aderiu à OMS em 1976, com a assinatura do Acordo Base, participando activamente na definição de políticas, orientações, estratégias e acções cruciais para a melhoria da saúde. VS/VM

 

 





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