Mbanza Kongo – Para fazer face ao surgimento de eventuais casos de cólera, algumas escolas da cidade de Mbanza Kongo, capital da província do Zaire, reforçaram as medidas de prevenção deste surto que assola a capital do país.
Entre as medidas adoptadas, o destaque vai para a colocação de recipientes com água e sabão à entrada das instituições escolares e a transmissão de mensagens sobre a cólera em paradas.
Numa ronda efectuada na manhã desta segunda-feira pela ANGOP, em algumas escolas da cidade Património Mundial, foi visível a colocação de materiais de biossegurança às portas desses estabelecimentos de ensino.
Para o director do Complexo Escolar nº 01, Eduardo Simões, antes de entrarem para as salas de aula, os alunos são obrigados a lavar as mãos com água e sabão nas torneiras instaladas naquele recinto.
Para além dessa medida, acrescentou, foram também disponibilizados alguns baldes para o depósito de lixo produzido pelos alunos durante o período de aulas.
Por sua vez, o director do Complexo Escolar nº 271, Alberto Fernando António, disse que os professores foram orientados a passarem, todos os dias, aos alunos, mensagens sobre as medidas de prevenção da cólera.
O director do Complexo Escolar do Ensino Especial, Mana Manuel Kambua, referiu que a instituição que dirige recebeu da Administração Municipal de Mbanza Kongo, pequenos contentores para o depósito de lixo, no quadro das acções de prevenção deste surto que desde o princípio deste ano fustiga alguns municípios da província de Luanda.
Sublinhou que mensagens sobre a lavagem constante das mãos com água e sabão, limpeza e higiene dos quartos de banho têm sido passadas aos discentes deste complexo escolar, que atende também alunos normais.
Entretanto, o director do gabinete provincial da Saúde, João Bernardo, disse que estão a ser levadas a cabo, em todos os municípios da região, medidas de vigilância epidemiológica para evitar a propagação da cólera nesta parcela do território nacional.
Acrescentou que, numa primeira fase, os técnicos das equipas de resposta rápida desdobram-se na materialização do designado plano de Informação, Educação e Comunicação (IEC) da população.
“Neste momento, estamos a conferir o stock do material de biossegurança existente em cada unidade sanitária a nível dos municípios, para serem distribuídos e colocados nos principais postos de controlo", concluiu. DA/JL