Icolo e Bengo - Dez casos de shistossomíase são registados diariamente, em média, no centro de saúde da Quiminha, município de Cabiri, província do Icolo e Bengo, informou esta segunda-feira, a enfermeira em serviço, Regina Mucanda.
Estes casos, de acordo com a técnica, derivam do comportamento dos moradores que, frequentemente, permanecem muito tempo nos rios, sempre que vão tomar banho e, por outra, consomem água não tratada.
Os rios e lagoas locais, explicou, registam a presença considerável de caracóis, susceptíveis de contaminar a água com bactérias que provocam o corrimento de sangue ao urinar.
Por este facto, a enfermeira aconselha os cidadãos a cuidarem da higiene pessoal em suas casas, ferver e ou desinfectar a água de consumo com lixívia.
A profissional revelou que assistem em média 40 pacientes, com doenças como a shistossomíase, malária, infecção urinária e gripe.
A unidade que funciona com quatro enfermeiros, de forma alternada, carece de alguns fármacos, com destaque para antibióticos, antipirécticos, analgésicos e antí-maláricos.
Por outra, Regina Mucanda, munícipe de Viana, província de Luanda, disse que enfrenta muitas dificuldades para aceder ao local de trabalho, em virtude do mau estado em que se encontra a via que liga Quiminha à Estrada Nacional110, cerca de 18 km, que obriga aos mototaxistas cobrarem Kz 2000 a 1500, o trajecto Catete/Quiminha e vice-versa. AJQ