Caála - As doenças respiratórias agudas, com 111 óbitos, lideraram as mortes nas unidades sanitárias do município da Caála, província do Huambo, em 2024, seguida da malária e da malnutrição com 87 e 17 ocorrências, respectivamente.
Os dados foram apresentados, esta sexta-feira, à ANGOP, pela directora local da Saúde, Laurinda de Assunção Ntima, salientando que em comparação a 2023 as autoridades sanitárias registaram o aumento de 17 mortes por doenças respiratórias agudas, enquanto a malária reduziu 10 óbitos, tal como a malnutrição.
Indicou a chegada tardia dos doentes aos hospitais e automedicação, como as principais causas do elevado índice de mortes, que resultaram em 75 mil 376 casos assistidos.
Ao longo deste período, disse, foram diagnosticados 108 mil 875 casos de malária e 705 malnutrição.
Informou que as unidades sanitárias registaram, igualmente, 16 mil 255 casos de doenças diarreicas agudas, febre tifóide (sete mil e 14), hipertensão arterial (cinco mil 883), o sarampo (378) e meningite (29).
A responsável deu a conhecer que, em 2024, os serviços de Saúde desta municipalidade assistiram 434 mil 295 pacientes, dos quais 19 mil 616 internaram, com 419 óbitos por várias enfermidades.
Explicou que o município da Caála tem um Sistema de Saúde composto por 34 unidades sanitárias, dos quais um hospital de referência, seis centros e 27 postos de atendimento, assegurados por 626 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnico de diagnóstico e terapêutico, de apoio hospitalar, do regime geral e assistentes sociais.
O município da Caála, nos corredores Oeste da província do Huambo, conta com uma população estimada em 392 mil habitantes. MLV/ALH