Benguela – A região Centro-Sul de Angola conta, desde esta quinta-feira, com um depósito de medicamentos em funcionamento na província de Benguela, no âmbito da estratégia do Executivo de descentralizar a rede de distribuição de fármacos.
Localizado no município de Benguela, sede da província com a mesma designação, o imponente depósito de medicamentos, que começou a ser construído em 2008, está implantado numa área total de 2.300 metros quadrados.
Com isso, as autoridades pretendem garantir melhores condições de armazenamento dos medicamentos e produtos médicos, para que sejam distribuídos, com qualidade, às unidades de saúde das províncias de Benguela, Huambo e Bié, no Centro-Sul do país.
Dada a sua localização privilegiada, devido ao Corredor do Lobito, o depósito de medicamentos vai transformar Benguela num pólo regional e centro abastecedor de medicamentos para as outras províncias do Centro-Sul, incluído o Moxico.
Após inaugurar o empreendimento, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, disse que, em função da sua enorme capacidade, o depósito regional de medicamentos vai responder e atender às necessidades das províncias de Benguela, Huambo, Bié e Moxico, no Centro-Sul, que conformam o chamado Corredor do Lobito.
Silvia Lutucuta referiu que o empreendimento tem duas áreas totalmente climatizadas, sendo uma com 70 metros quadrados onde estão instaladas arcas de refrigeração e sistemas que garantem a segurança dos produtos médicos.
A unidade ainda dispõe de unidades de geradores, sistemas de extinção de incêndios, sistemas de monitorização e videovigilância.
Segundo a governante, este depósito de medicamentos visa, no fundo, a descentralização regional da rede de distribuição de medicamentos, vacinas e produtos médicos seguros.
Para a ministra, a infra-estrutura representa mais um pilar fundamental do Sistema Nacional de Saúde e faz parte do caminho traçado para melhorar o acesso aos produtos médicos seguros e a prestação dos cuidados de saúde.
De igual forma, reafirmou o empenho do Governo na melhoria da saúde da população, contribuindo para o desenvolvimento do país e para resolver os problemas do povo.
As obras de construção do depósito regional de medicamentos e o seu apetrechamento custaram aos cofres do Estado acima de um mil e 156 milhões de Kwanzas.