Ondjiva – Cento e 50 óbitos por malária foram registados no primeiro semestre deste ano na província do Cunene, mais 65 face aa período análogo de 2023, num universo de sete mil e 429 casos da doença (aumento em 19 mil e 84).
O supervisor do programa de Malária no Cunene, André Domingos, disse esta quinta-feira à ANGOP que a chegada tardia dos pacientes às unidades hospitalares e a falta de medidas preventivas foram as principais causas das mortes.
Disse, para contrapor a morbi-mortalidade pela doença foram retomadas no presente ano as campanhas de fumigação extra-domiciliar em todos os municípios da província, para combater os vectores transmissores da malária.
Neste sentido, André Domingos apelou à participação activa das comunidades nas acções de combate à doença, sobretudo no reforço do saneamento básico e no uso frequente do mosquiteiro.
A província do Cunene dispõe de uma rede sanitária de 161 unidades, sendo seis hospitais municipais, um missionário, 44 centros e 109 postos de saúde, perfazendo mil e 941 camas.FI/LHE/PA