Caxito – Um lote de material de biossegurança diverso foi entregue, quinta-feira, em Caxito, ao Gabinete Provincial de Educação para reforçar a prevenção e o combate da Covid–19 e outras patologias nas escolas.
O lote é composto por 40 reservatórios de água de 5.000 litros e 50 de 1.000 litros, 100 máscaras descartáveis, 50 unidades de álcool em gel para dispensador com pedal, 1.450 barras de sabão azul, 100 viseiras de protecção com armação, 50 dispensadores de álcool em gel com pedal e 25 pulverizadores.
A governadora provincial, Mara Quiosa, explicou que a aquisição do lote de material, que orçou em 30 milhões de Kwanzas da província, só foi possível graças a uma dotação proveniente do Ministério da Educação.
Considerou a aquisição importante, pois vai proteger e cuidar os alunos e professores das escolas primárias e do I ciclo da pandemia e outras patologias.
Este material será entregue às administrações municipais que, por sua vez, irão distribuir às escolas, com maior realce para aquelas localizadas nas áreas longínquas e com défice de água.
O director provincial da educação, Manuel Fernando, informou, na ocasião, que a distribuição do material de biossegurança inicia no próximo dia 12 de Janeiro.
A província do Bengo conta com 304 escolas, sendo 286 públicas, 14 privadas (todas no município do Dande) e seis comparticipadas, no Dande e Dembos.
Incumprimento das medidas de prevenção da pandemia da Covid-19
Muitos cidadãos na província do Bengo continuam a violar as medidas de prevenção da pandemia da Covid-19, com destaque para o uso incorrecto da máscara facial e a falta de distanciamento físico.
A ANGOP flagrou nas ruas da cidade de Caxito, nos mercados informais do Cawango e Sassa Parque pessoas a circularem sem a máscara facial e outras a usá-la incorrectamente, cobrindo apenas a boca ou sobre o queixo.
Nas paragens de táxis e de autocarros, nas filas para usar multicaixas e instituições bancárias, assim como nos transportes público verifica-se a falta de distanciamento físico das pessoas, colocando em risco a sua própria vida.
Maria António, de 20 anos de idade, justificou que a máscara está a lhe causar problemas de respiração, por isso só usa quando está no meio de muita gente.
Joana dos Santos, vendedora ambulante, minimizou a existência da doença e considera não ser necessário cumprir as medidas de prevenção a 100 porcento.