Lubango - Sete mil e 582 pessoas não apanharam a segunda dose da vacina na província da Huíla, cujo processo encerrou na última segunda-feira.
Na primeira fase em que foram selecionados grupos prioritários, como professores, forças de segurança, idosos e jonalistas, a Huíla vacinou 40 mil e 761, mas só 33 mil e 179 voltaram para receber a dose de imunização.
Em declarações à ANGOP, no Lubango, a directora do gabinete provincial da Saúde na Huíla, Luciana Guimarães, disse que observaram alguma abstinência na segunda dose, que poderá ter sido provocada pela desinformação a respeito de supostos efeitos secudários da vacina.
“Temos a plena noção que alguma informação sobre efeitos da vacina assustou as pessoas, mas são reacções normais e esperadas, pois trata-se de uma vacina com a componente de vírus e a activação das proteínas que vão configurar a protecção, pelo que é normal que o corpo desenvolva sintomas como febre, dores de cabeça e nas articulações, entre outros”, explicou.
Ainda assim, a médica informou que não se observou casos de reacção grave à vacina, pois foram todos monitorados, lembrando que a imunidade efectiva só é tida depois da tomada da segunda dose da vacina, momento em que se pode afirmar o desenvolvimento das defesas contra a Covid-19.
Segundo a responsável, o gabinete desenvolveu, para a segunda fase, um plano para contexto de vacinação urbana, onde foram contemplados grupos que têm contacto com a população, com a vacinação de mais de 16 mil funcionários de departamentos, direcções e delegações públicas, bancos comercias, taxistas e igrejas.
Conforme a fonte, está na forja a recepção de novas doses de vacinas para salvaguardar a continuidade do projecto, pelo que decorre um prévio cadastramento.
A Huíla tem um acumulativo, até 22 deste mês, de mil e 113 casos conformados de Covid-19, destes 84 óbitos, 820 recuperadas e 209 activos. Dos activos 14 estão na quarentena institucional e o remanescente, na domiciliar.