Luanda - O encarregado de Negócios da Embaixada dos EUA em Angola, Greg Segas, anunciou, esta terça-feira, ajuda às vitimas da seca e no combate à Covid-19 em Angola.
Em declarações à imprensa, no final de um encontro que manteve com a ministra de Estado para a Área Social, Carolina Cerqueira, o diplomata disse que a ajuda será feita com a distribuição de suplementos nutricionais, a favor, também, das vítimas da seca e dos angolanos repatriados que se encontram em situação difícil no sul do país.
Segundo Greg Segas, os EUA vai também continuar apoiar o Governo angolano no combate à Covid-19, com doações de vacinas, de forma que cheguem a todo o povo angolano, sobretudo as populações mais vulneráveis e das zonas de difícil acesso.
"O apoio às vítimas da seca já começou em Dezembro passado, e no final do corrente mês temos mais bens para distribuir", reforçou.
Até Dezembro de 2021, avançou, o apoio ficou orçado em 100 mil dólares norte-americanos.
Por sua vez, a ministra de Estado para a Área Social, Carolina Cerqueira, salientou ter informado ao Encarregado de Negócios da Embaixada dos EUA sobre os programas de âmbito social que estão a ser desenvolvidos no Sul do país, designadamente os programas estruturais para beneficiar as populações do acesso à água para permitir o desenvolvimento da actividade de agricultura familiar e melhorar o bem-estar das famílias.
Carolina Cerqueira adiantou que os nutrientes e outros apoios a receber vão ser direcionados primariamente para as populações das zonas mais afectadas pela seca, que são as províncias do Cunene , da Huíla e do Namibe, assim como as milhares de pessoas que estão a ser repatriadas da Namíbia, num processo que, além do realojamento das populações, inclui um programa de integração e assistência social, cuidados primários de saúde, vacinação e desenvolvimento de actividades produtivas e o programa de inserção escolar.
"O Executivo tem estado a desenvolver várias actividades para que as famílias tenham todo apoio, de âmbito social, desde alimentação, escola para as crianças , vacinação e assistência social , frisou a ministra.
A ministra disse ter recebido a garantia de que o governo norte-americano vai continuar a apoiar o programa da malária, sobretudo no norte do país, nas províncias de Cabinda, Zaire, Malanje, Cuanza Norte e Uíge no âmbito de um ortografa que está a desenvolver com o Ministério da Saúde.
Durante o encontro, adiantou, que foram abordadas, entre outras questões, o papel dos Adecos (agentes de desenvolvimento comunitário) na educação para a adesão das pessoas à vacinação da Covid-19, o incremento do papel das agências especializadas e organizações não governamentais em várias zonas, para sensibilizar as populações sobre a importância de serem vacinadas e aderirem voluntariamente aos programas em curso, cujas referências positivas do processo colocam Angola entre os países com melhores resultados na disseminação da vacina anti Covid-19.
A ministra disse ter recebido a garantia do diplomata norte americano de continuar a trabalhar com a Comissão Multissectorial do Combate à Covid-19 e o Ministério da Saúde, de forma a facilitar o registo das famílias e populações, sobretudo das mulheres do sector informal para facilitar, avaliar e incrementar o número de populações vacinadas, através do um registo directo, fácil e abrangente acompanhado de campanhas de educação e esclarecimento sobre a importância e segurança da vacinação .