Luanda - Angola começa a receber as primeiras vacinas contra a Covid-19 em Fevereiro de 2021, assegurou esta segunda-feira a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, no final da 12ª Sessão do Conselho de Ministros.
Em declarações à imprensa, a titular da pasta da Saúde adiantou que a data está alinhada com a planificação "que Angola recebeu da empresa produtora de vacinas, a Covax".
"Não virão ao país as 12 milhões, de doses, de vacinas ao mesmo tempo", alertou a ministra, sublinhando que há uma promessa de que até Abril chegarão várias doses.
Segundo Sílvia Lutucuta, as vacinas são uma doação, ou seja, um investimento a fundo perdido da "Iniciativa Covax". "Nessa conformidade, eles é que vão financiar as vacinas".
Informou que, neste caso concreto, o Governo angolano vai entrar com os custos operacionais e o reforço da cadeia de frio.
Quanto às condições para receber as vacinas, a ministra Sílvia Lutucuta afirmou que o Executivo angolano vai concluir, até Janeiro de 2021, as condições logísticas, incluindo câmaras de frio para conservação.
O Plano Nacional de Vacinação Contra a Covid-19 foi aprovado hoje pelo Conselho de Ministros e prevê um processo a decorrer em duas etapas. A primeira contemplará pessoas com mais de 40 anos de idade, bem como pessoas de elevado risco de exposição.
Na segunda etapa serão vacinadas pessoas com idades compreendidas entre os 20 e 39 anos, as vendedoras dos mercados populares, motoristas dos serviços públicos e mototaxistas.
Lei de Conservação Ambiental
Igualmente nesta segunda-feira, o Conselho de Ministros apreciou a proposta de lei de Alteração da Lei das Áreas de Conservação Ambiental.
A propósito, o ministro da Cultura, Hotelaria e Turismo, Jomo Fortunato, disse que a intenção é de preservar cada vez mais a vida selvagem, a flora e fauna e outras de especial significado.
Para o ministro, a exploração de recursos minerais, petróleo e gás poderá beneficiar os parques nacionais ou reservas naturais, com investimentos a altura de gerar perspectivas económicas, mitigar o impacto ambiental.
Os investimentos poderão, ainda, reforçar a protecção do ecossistema, incluindo as políticas públicas e comunidades locais, caso existam nessas zonas.