Construídos mais de 160 hospitais em cinco anos

     Saúde           
  • Luanda     Sexta, 12 Abril De 2024    19h42  
Ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta
Ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta
Pedro Parente-ANGOP

Luanda - Cento e sessenta e oito (168) unidades sanitárias foram construídas, ampliadas, reabilitadas e apetrechadas com novas tecnologias, pelo Executivo angolano, no período de 2017 a 2023, informou esta sexta-feira, em Luanda, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta.

Do total, 157 unidades sanitárias fazem parte do nível primário.

Sílvia Lutucuta falou no Hospital Geral de Viana “Bispo Emílio de Carvalho", inaugurado hoje pelo Presidente da República, João Lourenço.

Segundo a ministra, o Executivo angolano tem prestado, nos últimos cinco anos, maior atenção aos serviços primários de saúde.

Conforme a responsável, a atenção envolve também o aumento significativo do número de profissionais, com o recrutamento, em concursos públicos, de 41 mil novos profissionais de saúde.

A ministra reiterou que está em curso um processo de especialização de 38 mil profissionais, para garantir um atendimento de alta qualidade no domínio da saúde.

Falou do desenvolvimento de políticas que visam a retenção dos profissionais em áreas recônditas do país.

Sobre o Hospital Geral de Viana “Bispo Emílio de Carvalho", disse que a sua entrada em funcionamento configura um marco importante no Sistema Nacional de Saúde, contribuindo decisivamente para a melhoria das condições de vida de todos os angolanos.

“O investimento estruturante realizado no Serviço Nacional de Saúde reflectiu-se na melhoria dos principais indicadores do programa da saúde materno-infantil e nutrição, nomeadamente com a redução da mortalidade em menores de cinco anos”, garantiu.

Na ocasião, o bispo Emílio de Carvalho agradeceu aos angolanos pela homenagem que marca os 60 anos de serviço à nação e os 90 anos de idade, particularmente ao Presidente da República, João Lourenço, por ter sido o mentor da ideia.

Aos profissionais de saúde, deixou a sua bênção e pediu que cuidem dos doentes com amor e afinco, primando pelo profissionalismo e bem-estar.

A unidade hospitalar ​que levou três anos para ser erguido​ terá capacidade para 356 camas, entre as quais 34 berços, de acordo com dados do Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério da Saúde.

Avaliada em 125 milhões e 500 mil euros, a unidade sanitária poderá empregar mil e 200 funcionários, incluindo médicos, enfermeiros, técnicos de imagiologia e de laboratório.   

O hospital tem cinco salas de operação, oito enfermarias para internamento, um centro de diagnóstico centralizado, entre outros. 

O serviço de emergência conta com os sectores de obstetrícia e ginecologia, pediatria, ortopedia e  medicina geral. 

Nas consultas externas há clínica geral, cardiologia, neurologia, otorrino, oftalmologia, ortopedia/traumatologia, ginecologia/obstetrícia, estomatologia, urologia, cirurgia geral, anestesiologia e oncologia.  

Hospital Geral de Viana ​tem também serviço de endoscopia, laboratórios, imagiologia, diálise, e reabilitação e terapia. 

 

​Homenageado

 

Emílio Júlio Miguel de Carvalho nasceu em Agosto de 1933 na região de Pungo Andongo, província de Malanje.

Consagrado ao Episcopado, a 21 de Outubro de 1972, foi  eleito na Conferência Central de África que se reuniu em Limbe, Malawi, como o primeiro angolano a dirigir a Igreja Metodista Unida de Angola. 

Antes, foi ordenado diácono em Junho de 1960, na primeira Igreja Metodista de Wisconsin Rapids, nos Estados Unidos da América (EUA) e presbítero a 22 de Janeiro do mesmo ano, na Igreja Metodista Central de Luanda. 

Em Agosto de 1961 foi preso pela PIDE. Dois anos depois, em Abril, foi colocado em “liberdade vigiada”, com residência fixa. 

Exerceu cargos de alta responsabilidade a nível da religião como Presidente Geral da Juventude da Igreja Metodista em Angola (1950 a 1953), professor e reitor do Seminário Emanuel, na Missão do Dondi Angola (1965-1972). 

Foi o primeiro bispo angolano da Igreja Metodista e reeleito bispo vitalício pela Conferência Central de África.

Autor, tradutor e escritor, casado com Marilina Stella de Jesus Figueiredo há mais de 47 anos,  Cidadão Honorário da Cidade de Luanda, desde 2002, tem nove obras literárias publicadas e dezenas de artigos estampados em revistas de especialidade. DP/OHA



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