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Clínica de Hemodiálise do Lobito funciona a 50 por cento

     Saúde              
  • Benguela • Quinta, 13 Março de 2025 | 17h56
Sala de Hemodiálise
Sala de Hemodiálise
Adriano Silva

Lobito - A Clínica de Hemodiálise do Lobito está a funcionar a cinquenta por cento da sua capacidade instalada, correspondente ao atendimento de até duzentos e cinquenta pacientes/mês, soube a ANGOP, esta quinta-feira.

De acordo com o seu director clínico, Gilsemar Boavista, uma das causas tem a ver com a abertura da sua similar no municipio do Sumbe, Cuanza-Sul, que passou a absorver parte dos pacientes que vinham dali.

"A Clinica está a funcionar em pleno, de segunda a sábado, em três turnos. Tem um programa regular de diálise crónica e aqueles pacientes que surgem por uma situação mais aguda", explicou. 

O médico nefrologista disse haver, neste momento, vagas disponíveis para atender mais pacientes.

Aquela unidade sanitária, além dos pacientes do Hospital Regional do Lobito, onde está implantada, atende também a Maternidade, os centros de saúde e clínicas privadas. 

Quanto a origem dos pacientes, além do Lobito, explicou que alguns são provenientes das províncias do Cuanza-Sul e Huambo, e dos municípios da Catumbela, Egipto Praia, Biópio e Bocoio.

A unidade sanitária conta com quatro nefrologistas que pertencem ao Instituto Angolano do Rim, outros quatro clínicos efectivos que dão suporte à unidade e vários técnicos.

Questionado sobre um possível encerramento, Gilsemar Boavida esclareceu que o Instituto Nacional do Rim tinha sob sua gestão a unidade do Lobito e o do Hospital Municipal de Benguela.

Com a abertura de um centro no Hospital Geral de Benguela, com capacidade para atender cerca de 450 pacientes, não havia necessidade de manter o centro do HMB.

"Os pacientes destes foram transferidos para o HGB e pretendia-se fazer o mesmo com os do Lobito, mas depois de uma análise, chegou-se à conclusão que se devia ponderar algumas questões, como por exemplo os pacientes terem de se  deslocar, todos os dias, 30 quilómetros para fazer diálise em Benguela e outros 30 no regresso", afirmou.

Relativamente ao Dia Mundial do Rim, que hoje se comemora, referiu que a temática, este ano, é "saber como estão os teus rins".

Como factores de risco, o médico apontou as diabetes, hipertensão e obesidade.

"Ninguém está livre de ter algum problema de rim. Dados oficiais mostram que em cada dez pessoas, um provavelmente terá problema no rim", alertou.

Segundo director, "é  bom agora no principio do ano saber como é que está a sua gratinina e a ureia", alertou.

Aconselhou beber bastante água para ficar bem hidratado, evitar o uso abusivo de medicamentos fototerápicos, anti inflamatórios, fazer auto-medicação e sempre que possível procurar ajuda médica para não cometer um erro que poderá ser prejudicial no futuro. TC/CRB 

 





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