Luanda - O Centro Especializado de Endemias e Pandemias (CETEP), tornou-se num pilar fundamental do sistema nacional saúde de pública e vigilância pela capacidade de resposta rápida no cuidado de doenças infecciosas graves no país.
Segundo a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, que falava hoje, quinta-feira, na abertura de um workshop sobre doenças infecciosas, a unidade dispõe de mil e 500 camas e está preparada para dar respostas no controlo das doenças transmissíveis, seja elas epidemias e pandemias.
No Workshop, com tema "Atendimento humanizado, comunicação e tecnologia" decorrido nas instalações do CETEP, a governante disse que neste momento estão internados nesta unidade hospitalar 445 doentes de tuberculose, nove por covid-19 e cerca de mil por malária, sarampo e outras patologias.
Para a ministra da Saúde, um ano após abertura do CETEP, o balanço que se faz é positivo, no auge da pandamia da covid-19, foi a estrutura capaz de responder de forma adequada aos eventos de saúde pública, desde a detenção precoce, a investigação integrada e a resposta oportuna para reduzir o impacto negativo sobre o sistema social e econômico do país.
"Hoje, o CETEP recebe doentes vindo dos vários pontos de Luanda e de outras províncias do país, revelando- se crucial no fortalecimento dos Sistema Nacional de Saúde e a vigilância sanitária, cumprindo deste modo as diretrizes do Regulamento Sanitário Internacional ( RSI) e do nacional, que consiste no incremento das acções da saúde preventiva", sublinhou.
O workshop promovido pelo CETEP, enquadrou-se nas festividades do primeiro aniversário da instituição, inaugurada a 11 de Novembro de 2021 pelo Presidente da República, João Lourenço.
No evento foram abordados temas como " Situação epidemiológica da tuberculose em Angola, "Sistema Nacional da Saúde no controlo das doenças infecciosas", O quadro actual do VIH/ Sida e "A abordagem terapêutica da malária".
O CETEP localiza- se na comuna de Calumbo, município de Viana, conta com 662 trabalhadores entre administrativos, enfermeiros e médicos