Quipungo - Um casal morreu no fim-de-semana, depois de consumir supostamente carne bovina com carbúnculo, na comuna sede do município de Quipungo, província da Huíla, razão pela foi já criada uma equipa multissectorial para identificação de outras pessoas que consumiram o alimento.
O incidente aconteceu na localidade de Ekondo, onde morreram cinco bois com uma doença não identificada até ao momento, presumindo-se que seja carbúnculo, há mais de 20 dias, e as pessoas pegaram na carne consumiram e outra parte acabaram por comercializar na sede municipal.
A mulher morreu no domingo, no Hospital Municipal do Quipungo, em menos de 24 horas, depois de dar entrada na unidade, tendo chegado em estágio crítico com paragem cardíaca, ao passo que o seu marido faleceu no sábado na sua residência.
A informação foi avançada à ANGOP, nesta cidade, pelo director municipal da Saúde no Quipungo, Armando Jamba, referindo que, face à situação, foi criada uma equipa multissectorial que está a trabalhar na localidade.
Declarou que no local foram identificados três doentes, de residências vizinhas do casal e todos já foram atendidos no hospital e receberam alta hospitalar.
Detalhou que os pacientes demonstraram úlceras na região temporal, como se fosse furúnculo, escuro, uma característica para quem sofre de carbúnculo, que inicia com uma ligeira comichão e depois começa a provocar dores, seguindo-se outras complicações como um bloqueio da circulação sanguínea.
“A carne é suspeita da doença, pois os especialistas no local apontam para isso em função da sua apresentação”, reforçou.
Em 2022, numa localidade vizinha, houve a mesma situação com um rastreio de mais de 30 pessoas, das quais houve uma morte confirmada pela doença. EM/PLB