Luanda – A Ordem dos Biomédicos Clínicos de Angola assinalou, nesta quinta-feira, o Dia Internacional das Ciências Biomédicas, com uma abordagem sobre o papel do biomédicos no diagnóstico e combate à Covid-19.
Os especialistas procuraram, desta forma, promover, reconhecer e divulgar a importância das ciências biomédicas laboratoriais na medicina moderna e no sistema de saúde em particular e da sociedade geral.
A propósito da data, o secretário de Estado para a Área Hospitalar, Leonardo Inocêncio, avançou que o papel do biomédico clínico na saúde pública é incontestável e indispensável, visto que está munido de ferramentas que propiciam o rastreio de patologias na sociedade.
Para o responsável, o evento constitui um marco histórico para a classe de biomédicos de Angola, uma vez que conquistou, com mérito, passos importantes na busca por uma organização própria que favoreceu a implementação rápida das políticas do Executivo no que concerne ao diagnóstico clínico laboratorial.
Já o Bastonário dos Biomédicos Clínicos de Angola, Joaquim Levita, fez saber que as ciências biomédica laboratoriais são um conceito novo e é missão da organização a promoção da mesma.
Segundo o bastonário, a nível da licenciatura e graduação o país ainda não tem a formação integrada em ciência biomédica laboratorial, mas apenas a licenciatura em análises clínicas e saúde pública.
Joaquim Levita apontou que, de acordo com as orientações da Federação Internacional das Ciências Biomédicas Laboratoriais e da OMS, a licenciatura passará a englobar as ciências biomédicas, patologia sitologica, forense e tanatologica e o pós-graduação em 30 áreas profissionalizantes, dentre as quais saúde pública, pidemiologia, micro biologia, biologia molecular, reprodução assistida.
Conforme o especialista, o maior desafio da ordem neste momento é efectuar o cadastramento, atribuição das carteiras profissionais e as licenças de aprendizagem de estágio.
"Pretendemos acelerar o processo de cadastramento dos profissionais para que se saiba ao certo quantos técnicos há no país em instituições públicas e privadas, visto que menos de 500 técnicos se encontram registados na ordem", esclareceu.