Ondjiva- Dezassete mil e 229 casos de malária, dos quais 40 terminaram em óbitos, foram diagnosticados no decurso do II trimestre do ano em curso, nas unidades sanitárias da província do Cunene.
Comparativamente ao período anterior, houve uma diminuição de três mil 199 casos e de três óbitos.
Dos casos diagnosticados, cinco mil 373 foram no município de Ombadja, três mil 568 no Cuanhama, dois mil e sete na Cahama, 586 em Namacunde, 494 no Cuvelai e 271 no Curoca.
Em declarações hoje, quarta-feira, à ANGOP, o supervisor do programa da malária, André Domingos, informou que apesar da redução, a doença continua a ser a maior causa de mortalidade hospitalar, com maior risco para crianças menores de cinco anos e mulheres grávidas.
Para reverter a situação, realçou a necessidade de reforçar as acções de prevenção, consubstanciada na eliminação de focos de multiplicação de mosquitos, como os charcos e o lixo.
André Domingos salientou que o sector conta com 90 Agentes de Desenvolvimento Comunitário e Sanitário (ADECOS), que trabalham na promoção da saúde junto das comunidades rurais.
A educação para a saúde é importante o reforço da colaboração e o envolvimento da população no combate à malária, que continua a constituir a maior causa de morte em mobilidade na região.
A responsável reafirmou o engajamento nas acções de combate a doença através da distribuição regular dos mosquiteiros tratados, sobretudo, para as mulheres grávidas e crianças menores de idade.
André Domingos garantiu antipalúdicos suficientes para atender a população com diagnóstico da malária.
A rede sanitária actual é constituída por um hospital geral, um missionário, seis hospitais municipais, 41 centros e 108 postos de saúde.