Luena – As autoridades sanitárias da província do Moxico mantém o plano de vigilância contra a varíola do macaco, com acções de rastreios nas comunidades fronteiriças, informou, esta sexta-feira, à ANGOP o chefe de Departamento da Saúde Pública, Fernando Decasse.
Segundo o responsável, os rastreios estão a ser feitos nas fronteiras com a República Democrática do Congo (RDC) e Zâmbia, dada a frequente movimentação da população nos respectivos países.
Além do rastreio, disse que o plano de prevenção está a ser feito com divulgação de mensagens sobre o perigo que representa a doença em línguas nacionais, para manter a população, sobre tudo das zonas recônditas, em permanente alerta.
Destacou a pronta colaboração das autoridades tradicionais e religiosos na implementação deste plano preventivo.
Reforçou o apelo sobre a necessidade da população evitar o consumo da carne de macacos e de outros animais de estimação.
A varíola do macaco (Monkeeypox) é uma doença causada por um virus transmitido aos seres humanos, a partir de macacos e roedores, que se manifesta através de febre, dor de cabeça, fadiga, dor muscular, inguia, erupções cutaneas generalizadas (lesões na pele).
O periodo de incubação da doença varia entre cinco a 21 dias.
A provincia do Moxico partilha mil 077 quilometros de fronteira terrestre e fluvial com as vizinhas Repúblicas Democrática do Congo e 747 quilómetros com a Zâmbia, países que já registaram casos de varíola de Macacos. MT/TC