Mbanza Kongo – As autoridades sanitárias no município de Mbanza Kongo, província do Zaire, reforçaram, nos últimos dias, as medidas de vigilância epidemiológica na fronteira com a República Democrática do Congo (RDC), devido ao surgimento, em Luanda, do primeiro caso de Varíola dos Macacos.
Em declarações esta quarta-feira à imprensa, o director do gabinete provincial da Saúde, João Bernardo, disse que apesar da extensa fronteira terrestre e fluvial que o Zaire partilha com a região do Congo Central (RDC) ainda não foram registados casos suspeitos desta doença nos principais postos fronteiriços com este país vizinho.
Informou que foram reforçadas as equipas de vigilância epidemiológica destacadas nos postos fronteiriços do Luvo (Mbanza Kongo), Nóqui, Kimbumba (Soyo), Buela e Minga, no município do Cuimba.
“São equipas de resposta rápida e estão prontas para qualquer eventualidade ao longo da fronteira, no que a doença de Varíola dos Macacos diz respeito”, referiu.
De acordo com o responsável, em caso de suspeita dessa enfermidade nos principais postos fronteiriços com a RDC, a população deve informar às autoridades sanitárias destacadas nessas localidades.
Disse ter sido criado um centro médico de emergência na sede comunal do Luvo, município de Mbanza Kongo, para acolher eventuais casos suspeitos dessa patologia também conhecida por Mpox.
Quatro municípios da província do Zaire partilham fronteira com a República Democrática do Congo (RDC), nomeadamente Mbanza Kongo, Soyo, Cuimba e Nóqui, numa extensão de 310 km. JL